Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1995 |
Autor(a) principal: |
Barbosa, Célia Marisa Rizzatti |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58131/tde-30012024-160911/
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Resumo: |
Diversos estudos têm orientado os procedimentos laboratoriais ligados ao manuseio das resinas utilizadas na elaboração das próteses. Uma das propriedades que se relaciona diretamente com a eficácia retentiva e funcional das próteses totais é o seu grau de adaptabilidade sobre o rebordo desdentado. Diferentes fatores que podem interferir com esta propriedade. Dois fatores que exercem influência direta sobre esta é o tipo de resina utilizada associada ao seu processamento, e a sorção de água que a resina pode apresentar após sua polimerização. Uma resina desenvolvida para polimerização através do calor gerado pelo forno de microondas tem sido considerada como uma inovação favorável no processamento das próteses, por constituir-se num método prático, limpo e envolver um tempo de trabalho sensivelmente menor em relação às resinas convencionais. Este experimento envolveu o uso de duas resinas: uma convencional com ligação cruzada (Lucitone 550®) e outra desenvolvida para microondas (Acron MC®). A primeira foi submetida à polimerização por banho de água quente de 73 ºC por 9 horas e à polimerização através do microondas nos ciclos de 500W por 3 minutos e 90W por 13 minutos. A segunda foi submetida aos dois ciclos citados para o processamento por microondas. A partir de um modelo fundido em liga de Cobre e Alumínio simulando uma maxila foram confeccionadas 12 próteses totais para cada grupo experimental, num total de 60 amostras. O seu grau de adaptabilidade foi avaliado logo após o acabamento das próteses e após terem ficado armazenadas por 30 dias em água destilada a 37 ±2ºC. Foram feitos 2 testes nesta avaliação quando as próteses eram assentadas sobre o modelo padrão: o primeiro consistiu na média do peso de um material de impressão interposto entre as bases e o modelo mestre; e o segundo, na média das mensurações do espaço entre as bases e o modelo mestre em 7 posições do seu bordo posterior. Os resultados obtidos foram submetidos à análise estatística, e mostraram que: a) as próteses feitas com LUCITONE 550® processadas no microondas a 500W/3\' foram as que apresentaram melhor adaptação; b) as amostras feitas com LUCITONE 550® processadas em banho de água, e as feitas com ACRON MC® processadas a 500 W/3\' foram as que apresentaram pior adaptação; c) todas as próteses apresentaram melhor adaptação após o período de armazenamento em água; d) as amostras que apresentaram maior diferença entre o grau de adaptabilidade nos períodos pré e pós armazenamento na água foram as feitas com LUCITONE 550® em banho de água e a ACRON MC® polimerizada a 90W/13\'. Consideramos que mais estudos sobre estas variáveis e que envolvam outros ciclos de processamento através da energia de microondas ainda são necessários. |