Uso e ocupação do solo na UFPA, Amazônia, Brasil: história, evolução e desafios

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Lisbôa, Larissa de Souza
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/90/90131/tde-05082011-114648/
Resumo: Este trabalho propõe um estudo sobre o processo histórico de uso e ocupação do solo na Universidade Federal do Pará (UFPA), em Belém, estado do Pará, no Brasil, desde sua construção, em 1957, até os dias atuais. Trata-se da análise das áreas verdes presente no Campus do Guamá a fim de identificá-las e caracterizá-las a partir dos preceitos da biologia em consonância com outras áreas de conhecimento. Servindo, entre outros, como um instrumento informativo para a mobilização social ou para fomentar ações por parte dos gestores responsáveis, pois o estudo desenvolve o conhecimento acerca do planejamento e da gestão territorial, em especial da escala local de uma área notoriamente importante, na Amazônia. Para isso foi realizado a pesquisa bibliográfica, a coleta de documentos e de material iconográfico, além da comunicação pessoal, durante o trabalho de campo. Foi identificado que as principais áreas verdes concentram-se nos bosques denominados: Paul Ledoux, Adolph Duck, Benito Calzavara e Camillo Vianna, nas margens dos igarapés Tucunduba e Sapucajuba, que atravessam a UFPA, onde foram encontradas espécies vegetais de reconhecido valor econômico como: o mogno (Swietenia macrophylla) e a castanheira-do-pará (Bertholletia excelsa). O estudo indica que o estado de conservação do Campus do Guamá encontra-se vulnerável, apesar da legislação vigente, do conhecimento e tecnologia gerados pela própria Universidade e do interesse global sobre a região amazônica, requerendo plano de gestão patrimonial comprometida com o paradigma da sustentabilidade.