Avaliação do uso de silício no patossistema milho-fitoplasma em condições experimentais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Martins, Tulio Veríssimo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11135/tde-08092021-150503/
Resumo: O enfezamento vermelho do milho causado por um fitoplasma é considerado uma das principais doenças da cultura no Brasil. Com a expressividade do cultivo do milho \"safrinha\" a doença tem apresentado grande relevância. As medidas de controle conhecidas para o patossistema são limitadas. O manejo envolve o plantio de genótipos resistentes, uso de inseticidas para combate ao inseto vetor e evitar plantios tardios. No entanto, os plantios tardios, chamados de \"safrinha\", são responsáveis por grande parte da produção nacional. Portanto, novas estratégias de manejo devem ser pesquisadas. O uso do silício tem relevado um efeito positivo sobre diversos patossistemas. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a aplicação de silício como uma alternativa para minimizar os danos causados pela doença. Para isto, foram realizados experimentos em campo e casa de vegetação. O silício foi utilizado em aplicações no solo e/ou via foliar e as plantas de milho foram inoculadas com o fitoplasma por meio de cigarrinhas infectantes. As avaliações foram realizadas com base na detecção e quantificação do patógeno nas plantas inoculadas e nos componentes de produção, tais como altura de plantas, diâmetro de colmo, número de espigas por planta, comprimento, diâmetro e número de fileiras de grãos nas espigas, e peso total de grãos. O uso do silício aplicado no solo e/ou via foliar, nas doses usadas nos ensaios, não promoveu efeito positivo em plantas inoculadas com o fitoplasma. Os resultados mostraram que o fitoplasma apresentou distribuição e concentração variáveis nas diferentes partes amostradas das plantas, com maiores concentrações do patógeno encontradas no sistema radicular, seguido de folhas do terço inferior e do terço superior das plantas infectadas. Em razão da relevância deste nutriente mineral como agente promotor de resistência a doenças em vários patossistemas, é importante considerar novos estudos com outras fontes de silício, doses, forma e período de aplicação.