Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Loyola, Edilaine Assunção Caetano de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22133/tde-28032018-154426/
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Resumo: |
O objetivo deste estudo foi analisar as práticas no controle do câncer de mama identificadas pelos gestores da Atenção Primária à Saúde (APS). Caracterizou-se como quantitativo, descritivo, transversal. Participaram 24 gerentes de Unidades Básicas de Saúde (UBS), de Ribeirão Preto, SP, de ambos os sexos. A coleta de dados aconteceu entre dezembro de 2013 e agosto de 2014, utilizando formulários eletrônicos em smartphones ou formulários impressos, com posterior digitação. Utilizaram-se os softwares IBM SPSS 20 e Excel 2010. A análise foi descritiva, baseada nos atributos de estrutura e processo do Modelo Donabediano e do referencial teórico da Vigilância à Saúde. Quinze participantes (62,5%) eram gerentes de unidades tradicionais; 5 (20,8%) de unidades com Estratégia Saúde da Família (ESF) e 4 (16,7%) de unidades mistas. Metade deles tinha até cinco anos de atuação na unidade e, 12 (50,0%) eram especialistas. Quinze (62,5%) receberam capacitação sobre as ações preconizadas pelo Ministério da Saúde para o controle do câncer de mama; isso há menos de cinco anos. Dez unidades (41,6%) tinham até dez anos de funcionamento; 15 (62,5%) possuíam até cinco consultórios; 18 (75,0%) possuíam consultórios de enfermagem; 18 (75,0%) possuíam espaço para reuniões educativas e todas possuíam sala equipada e com espaço para coleta de papanicolaou. Das 17 equipes de Saúde da Família (eSF), seis (35,3%) estavam incompletas. Sete (77,8%) contavam com médico ginecologista/obstetra. Dentre as 18 (94,7%) sem ESF, 17 (94,4%) possuíam profissional médico e uma (5,6%) médico e enfermeiro especialista. Em 16 (84,2%) unidades, havia até cinco enfermeiros. Todos os gestores informaram que os serviços de referência de suas áreas de abrangência para realização da mamografia (MMG) e da ultrassonografia (USG) de mamas são públicos; esses exames não eram realizados nas UBS; elencaram entraves na realização dos mesmos. Sobre os sistemas informatizados, a maioria das UBS têm implantado o SIAB [20 (83,3%)], SISMAMA [(14 (58,3%)] e SISCAN [22 (91,7%)]. Os principais problemas relatados para a utilização dos sistemas foram a rede de internet precária, muitos itens a serem preenchidos e poucos recursos humanos. Dezesseis (66,7%) gestores informaram que tais recursos tecnológicos permitem a programação das ações, especialmente as educativas. Sobre a capacitação dos profissionais de saúde das unidades com relação às ações de controle de neoplasias mamárias, a maioria dos funcionários foi capacitada [22 (91,7%)], sendo 12 (54,5%) há menos de seis meses. Todos os gestores afirmaram, acerca das ações para o controle do câncer de mama: prioridade no encaminhamento de mulheres com MMG alterada e ECM alterado, e solicitação de exame de MMG para mulheres do grupo de alto risco. Quanto aos entraves na execução das práticas para o controle do carcinoma mamário, 13 (54,2%) gestores apontaram dificuldades enfrentadas pelos serviços, com predomínio de falta de profissionais de saúde e demanda excessiva. Conclui-se que apesar de grande parte dos gestores identificarem a importância das ações educativas, há necessidade de maior implantação das mesmas, na medida em que o enfoque é curativo. Também, são necessários maiores investimentos para incrementar as medidas de rastreamento e o acesso aos exames de rastreio |