Estudo da conjugação da IL-2 com o peptídeo apoptótico pep5, no contexto das doenças autoimunes e inflamatórias

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Valencia, Alexy Orozco
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9134/tde-14122021-133005/
Resumo: As doenças autoimunes são o resultado de falhas da imunotolerância, em que anticorpos produzidos pelo sistema imunológico atacam as próprias células do organismo com uma estrita relação com as interleucinas. As interleucinas, denominadas também como citocinas, são proteínas secretoras que se ligam a receptores específicos e desempenham um papel critico na comunicação intercelular das células do sistema imune. Dentre suas funções, estão: a ativação e supressão de respostas do sistema imunológico; indução à divisão celular além da função em células de memória. A interleucina 2 é uma glicoproteína monomérica secretora, composta por 149 aminoácidos, com um peptídeo sinal de 20 aminoácidos, classificada na família das citocinas do tipo I. Esta molécula apresenta alta afinidade com o receptor de IL-2R e desempenha uma função de sinalização, que promove a ativação de vários subtipos de linfócitos durante o processo de diferenciação celular, como uma resposta imunológica ou homeostática. Existe uma relação entre as IL-2 e as doenças autoimunes, devido à sua interação com outras citocinas em processos de respostas imunológicas, sendo elementos chaves no controle e diminuição desse tipo de doenças. Nesse contexto, o objetivo central deste trabalho foi estudar a conjunção da IL-2 com o peptídeo apoptótico pep5, através de um PEG heterobifuncional, e avaliar sua atividade em células T com receptores IL-2R de humano e camundongo, mastócitos humanos e células leucêmicas. Observou-se uma supressão na linhagem HMC 1.2 de mastócitos e na linhagem de células T HEK-Blue, a diferença das linhagens HMC 1.1 e células leucêmicas Jurkat, em que não foi confirmado o mesmo efeito. Os resultados também revelaram a expressão dos três receptores para interleucina-2 (alfa, beta e gama) na linhagem HMC 1.2 e a ativação via intracelular JAK/pTAT5, após estimulação com a mesma citocina.