Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Nascimento, Natalia Santos do |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9135/tde-13112023-163902/
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Resumo: |
O estresse oxidativo é um dos principais fatores associados ao processo de envelhecimento, com o desenvolvimento de patologias e alterações estéticas. A maioria dos organismos que vivem em aerobiose apresenta mecanismos naturais contra o excesso de radicais livres reduzindo o estresse oxidativo. Esses mecanismos envolvem enzimas responsáveis pela neutralização de espécies reativas de oxigênio como a catalase, assim sendo, a administração tópica dessa enzima se torna atrativa para evitar o envelhecimento cutâneo. Contudo, por se tratar de uma biomolécula, a catalase é propensa à degradação e consequentemente apresenta baixa meia-vida. Ademais, sua penetração na pele pode ser dificultada devido ao tamanho e hidrofilicidade. Neste trabalho estudamos a utilização de métodos que permitem aumento da estabilidade da catalase a longo prazo e/ou de sua penetração através da pele, sendo, então, capaz de promover aumento da eficácia. Os métodos estudados foram a encapsulação da catalase em polimerossomas de Pluronic® L121 (PEO5-PPO62- PEO5) e a peguilação da enzima. A enzima de grau alimentício obtida comercialmente foi purificada por precipitação induzida por sulfato de amônio com um rendimento de 128% em atividade enzimática e fator de purificação de 10,5. Os polimerossomas contendo a enzima apresentaram um diâmetro de partícula de 388 ± 221 nm, e PDI de 0,480 ± 0,23, com EE% de 2,3 % ± 0,9 %. A enzima foi peguilada com PEG de 20 e 40 kDa, com rendimentos de 52% ± 5%, e 44% ± 12%, respectivamente. Ensaios de difusão em células de Franz foram realizados com enzima peguilada (PEG-CAT), nanoencapsulada (PLCAT) e livre (CAT) visando observar a manutenção de sua atividade e a capacidade de penetração/permeação na pele. A formulação PEG-CAT 20 kDa demonstrou valores superiores de atividade em relação a PL-CAT no estrato córneo. Já no contexto geral (estrato córneo, epiderme viável e permeado), PLCAT promoveu atividade da enzima nas três camadas analisadas de forma uniforme. Ambas as formulações permearam todas as camadas da pele incrementando a atividade da enzima nativa no permeado. A formulação PEGCAT se demonstrou promissora para utilização tópica, enquanto a formulação PL-CAT demonstrou maiores vantagens visando um delivery transdérmico. |