Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Epov Simões, Thales |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47134/tde-13062024-121151/
|
Resumo: |
O psicossoma é o eu corporal na interação entre os processos do corpo e da psique e pode se comportar como uma interface. Nele, fatores psicológicos e somáticos interagem como um todo, por meio de processos homeostáticos de regulação e de desenvolvimento. A homeostase, por sua vez, é o background cooperativo comum das regulações interligadas entre o corpo, o cérebro e a mente e destes com o ambiente físico, social e cultural. Nesses processos de regulação e de equilíbrio fisiopsicológico do organismo como um todo, as crenças nucleares são capazes de atribuir realidade às percepções, emoções e pensamentos. Logo, elas estão envolvidas com a busca de equilíbrio entre o self e o ambiente, em dinâmicas cognitivas e afetivas de aprendizagem e sobrevivência. Nesses processos interativos, também estão presentes as emoções e os sentimentos. Os sentimentos funcionam como indicadores naturais da qualidade dos estados somáticos e dos vínculos intrassubjetivos e intersubjetivos. Essas experiências vinculares, por sua vez, dão gênese aos modelos operacionais a partir dos quais os estilos de apego e os estilos coping religioso se constituem como tentativas de regulação cognitiva e emocional. Os padrões de vinculação, dessa forma, com uma figura de apego específica, ou com uma figura de apego espiritual/religiosa, no caso do coping religioso, provavelmente são, ambos, indicadores da qualidade do psicossoma e de suas regulações. Temos evidências, portanto, de que os vínculos de apego, tanto seguros como inseguros, podem influenciar a percepção somática do sujeito e o estilo de coping religioso, positivo ou negativo. |