Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Ulgheri, Luciana Miranda Marchini |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8156/tde-03052017-092012/
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Resumo: |
Esta tese tem como objetivo principal apresentar Princesa (1994), de Fernanda Farias de Albuquerque e Maurizio Jannelli. Embora escrito a quatro mãos, o texto nasce de uma narrativa em três vozes, dentro do cárcere romano de Rebbibia: Fernanda Farias, uma transexual brasileira; Maurizio Jannelli, um ex-terrorista italiano; Giovanni Tamponi, um ex-assaltante de bancos de origem sarda. Princesa narra a história de múltiplos trânsitos entre cidades, países, identidades, gêneros, consciências, contextos e corpos e, devido à sua particular gênese criativa, de conteúdo, de edição e de publicação, encontra-se em uma zona fronteiriça, o que nos levou a realizar, de forma semelhante, longas e intricadas viagens pela teoria literária. Assim, para o estudo da obra, recorremos à noção de entrelugar, com base nos pressupostos de Santiago (1971), Bhabha (1998) e à teoria da tradução, de Santos (2002); de autoria, gênero e nacionalidade literária; de dialogismo com obras pertencentes tanto ao sistema literário italiano quanto brasileiro; e, por último, nos apoiamos nos estudos da teoria queer, bem como nos Estudos Culturais e Pós-Coloniais, na medida em que a narrativa entrelaça a história da transformação de um corpo, para além dos limites do sexo e do gênero, com questões como pertencimento, Estado-Nação e migrações contemporâneas. |