Expressividade e visão de mundo: o léxico de Mário de Andrade na poesia da década de 20

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Ferreira, Eliana Maria Azevedo Roda Pessoa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8142/tde-26042010-122107/
Resumo: O objetivo desta dissertação é estudar as escolhas e as criações lexicais de Mário de Andrade nas suas obras poéticas mais representativas da década de 20: Pauliceia desvairada; Losango cáqui e Clã do jabuti. Sob a ótica da Estilística Léxica e com auxílio da Semântica, recolhemos e analisamos as criações lexicais resultantes da necessidade estilística. Entendemos que elas foram escolhidas por Mário de Andrade para acentuar a expressividade de seu texto e procuramos demonstrar, através da sua inserção em campos-léxico-semânticos, a existência de temas reveladores da visão de mundo do autor e da época. As obras analisadas evidenciam a ampliação do território poético de Mário de Andrade que parte da cidade de São Paulo, em processo de urbanização, para abraçar o país multicultural. Através dos temas e das escolhas lexicais feitas, o poeta-enunciador, ao usar a máscara do arlequim, transfigura-se em poeta-arlequim, poeta-soldado e em poeta-antropólogo sugerindo, assim, a aproximação ou o afastamento de determinado grupo social.