Taxonomia e esporulação de Colletotrichum graminicola (Ces.) Wils. (Sensu Arx, 1957) e patogenicidade em sorgo Sorghum bicolor (L.) Moench

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1977
Autor(a) principal: Minussi, Elocy
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11135/tde-20210104-162950/
Resumo: Patologia de Sementes - Vários fungos potencialmente patogênicos foram determinados em sementes de sorgo, com predominância para os gêneros Phyllosticta, Colletotrichum e Fusarium. Não há correlação entre a cor marrom do pericarpo da semente e resistência a C. graminicola, conforme sugere BERGQUIST(1963). Taxonomia - Isolados de C. graminicola da cana-de-açúcar, milho, sorgo e trigo foram comparados sob o ponto de vista auxonográfico, de inoculação cruzada e da morfologia de conídios e apressórios. Os resultados comprovaram e complementaram as informações já existentes permitindo-se concluir que, com base em critérios taxonômicos correntes de fungos fitopatogênicos, devem ser mantidas as separações das formae speciales sacchari, zeae e sorghi de Colletotrichum graminicola (Ces.) Wils. (sensu ARX, 1957). Outrossim, em vista dos resultados sugere-se a designação de formae specialis tritici, para o isolado do trigo. Esporulação - Utilizando-se 4 isolados de Colletotrichum provenientes de diferentes localidades estudou-se o efeito de: a) meios de cultura; b) superposição de discos de papel filtro nos meios solidificados e c) regime luminoso. Isolados desenvolvidos em meio de aveia com superposição de papel filtro e mantidos sob luz contínua esporulam abundantemente. Reação de Linhagens, Híbridos, Progênies F3 de Sorgo e de Meios Preparados com Extratos de Folhas de Linhagens Resistentes e Suscetíveis a um Isolado Congenial de C. graminicola. A inoculação na nervura central, de 2 folhas bem abertas a partir do topo de duas linhagens de sorgo - BC 326-6 e 7509010 - revelou que a reação daquelas é proporcional à idade das plantas. A reação é menor nas folhas mais novas. A linhagem SG 326-6 mostrou-se resistente; e a 7509010 suscetível ao patógeno. A inoculação de 46 linhagens e variedades de sorgo permitiu-lhes a distinção em 3 categorias: altamente resistentes, com resistência intermediária e suscetíveis. Das 12 progênies F3 de sorgo inoculadas, 5 mostraram-se adequadas para a seleção por apresentarem lesões menores a maior variabilidade genética. Com relação às reações apresentadas pelos cruzamentos recíprocos, os resultados sugerem uma herança citoplasmática para resistência a C. graminicola. Os meios de cultura preparados com extratos de folhas de linhagens resistentes e suscetíveis e, variando na concentração mostraram que a esporulação de C. graminicola foi diretamente proporcional à concentração. Isso, independente da reação do hospedeiro, mas meios com extratos de folhas de linhagens resistentes induziram a maior esporulação.