Artéria alveolar superior posterior em indivíduos com fissuras labiopalatinas em exames de tomografia computadorizada de feixe cônico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Duran, Eymi Valery Cazas
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25149/tde-13072018-144353/
Resumo: Objetivos: Avaliar as características do canal da artéria alveolar superior posterior (AASP) em exames de tomografia de feixe conico (TCFC) em indivíduos com fissura labiopalatina (FI) e comparar com indivíduos não fissurados (NF). Material e Métodos: Foram analisados 150 exames de TCFC de FI e 150 TCFC de NF. Os critérios de exclusão foram: exames de pacientes sindrômicos, presença de lesões intraósseas, desdentados totais, outras alterações que interferem a visivilidade do canal da AASP, presença de artefatos, idade abaixo de 20 anos e exames que não incluíam toda a maxila. As características avaliadas foram à presença/ausência, localização em relação ao seio maxilar, diâmetro, distancia em relação ao rebordo alveolar e assoalho do seio maxilar e término presença/ausência de anastomose com a artéria alveolar superior anterior (AASA).Os testes estatísticos aplicados foram Kappa, Dahlberg Fischers, test t. Resultados: O grupo de FI foi constituído de 75 homens e 75 mulheres, com idade média de 29,8 anos. O grupo de NF foi composto por 75 homens 75 mulheres com idade média de 40,3 anos. O Kappa para a concordância da presença e ausência do canal da AASP foi: intra-avaliador 0,8 substancial e inter-avaliador de 0,7 subtancial. O Dahlberg intra-avaliador foi de 0, 75 excelente e inter-avaliador de 0,7 satisfatório. No ponto de ingresso o canal AASP esteve presente em 100% em FI e em 100% em NF, em todos os casos o canal da AASP era bilateral. Os diâmetros, do canal da AASP, foram significativamente diferentes entre os dois grupos, sendo maior para os FI (Test t P < 0,0001). A localização em relação ao ponto de ingresso no seio maxilar foi estatisticamente significante entre ambos os grupos, nos FI a maior frequência foi no terço médio (Fisher\' s P <0,0001) e superior do seio maxilar (Fisher\' s P < 0,0071 lado esquerdo), e os NF apresentaram maior frequência foi no terço inferior (Fisher\' s P < 0,0001). Em relação à distância da AASP ao rebordo alveolar e ao assoalho do seio maxilar, não houve resultados estatisticamente significantes. Em relação aos tipos de términos não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos. Conclusões: De acordo com material e métodos realizados, o canal da AASP apresentou maior diâmetro e localização mais superior no seio maxilar em FI quando comparado com NF. Esses resultados podem indicar um maior risco de sangramento durante cirurgias para os portadores de fissura labiopalatina.