Avaliação dos canais sinuosos em indivíduos com fissura labiopalatina em exames de TCFC

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Ferlin, Rafaela
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/61/61132/tde-17012023-130241/
Resumo: Objetivo: avaliar os canais sinuosos (CS) e sua variação ou canal acessório (CA) em exames de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) de indivíduos com e sem fissuras labiopalatinas. Material e métodos: a amostra constituiu de 100 exames de TCFC de indivíduos sem fissura (G1-grupo controle) e 200 exames de indivíduos com fissura transforame unilateral direita e esquerda e bilateral (TUE, TUD e TB), denominados G2. Os CSs foram identificados e avaliados em todas as reconstruções multiplanares do software i-Cat Vision®, de acordo com sua descrição na literatura. Foram mensurados os diâmetros no sentido antero-posterior (AP) e latero-lateral (LL) do CS e CAs. Quando presentes os CAs, mediu-se em relação ás estruturas adjacentes, a posição em relação ao forame incisivo (FI), canal nasopalatino (NP) e dentes. Resultados: não houve diferença estatística significante para a presença do CS entre G1 e G2, mas sim, entre os CAs, sendo maior em G2 (p<0,001). O diâmetro AP do CS do lado direito em G2 foi maior em comparação ao G1, com a média de 1,4mm ±0,4mm (p<0,05). A variação do CS apresentou maior diâmetro AP (bilateral) e LL do lado direito: 1,3mm±0,3mm para G2 (p<0,05). Entre TUE e TUD, o CS apresentou maior diâmetro para o lado sem a fissura (p<0,001). O CA apresentou-se mais distante da cortical vestibular no G2 em relação ao G1 (P<0,05). A região dentária mais próxima do CA foi à de molares e pré-molares para G2. Já em relação ao FI, ambos os grupos apresentaram os CAs posterior á ele e apenas o G2 apresentou casos de união ao nasopalatino (10%). Conclusão: indivíduos com fissura labiopalatina apresentam maior CA para a região palatina de pré-molares e molares, com diâmetros maiores nos sentidos AP e LL em comparação ao grupo sem fissura, requerendo do profissional, um planejamento adequado prévio á cirurgias, por meio da TCFC, a fim de evitar injúrias á esse canal neurovascular, visto que esses indivíduos passam por diversas cirurgias reabilitadoras envolvendo sua região.