Depressão puerperal em adolescentes cadastradas na estratégia saúde da família do município de Embu Guaçu - SP

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Kogima, Elisabeth Octaviano
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6136/tde-24022011-103426/
Resumo: A depressão maior tem sido considerada comum, recorrente e debilitante principalmente durante a adolescência. Quando nesta fase do ciclo da vida, a menina adolescente engravida e se torna mãe, a situação se configura um problema de Saúde Pública. Em si, a adolescência já é um processo de mudança tanto física, como psicológica, quanto mais se neste período uma gravidez for vivenciada. Ter um bebê é uma decisão bastante difícil e a complexidade dos fatores envolvidos torna de grande importância o apoio das famílias envolvidas. Desta forma, a maternidade pode se apresentar como fator relevante no desenvolvimento da depressão feminina muitas vezes relacionada ao estresse que o evento pode provocar. Objetivo: Determinar a prevalência do transtorno depressivo em puérperas adolescentes que são atendidas nas Unidades de Estratégia de Saúde da Família do Município de Embu Guaçu e caracterizar as puérperas adolescentes com grande probabilidade de desenvolverem transtorno depressivo. Método: Foram rastreadas as puérperas adolescentes com grande probabilidade de transtorno depressivo a fim de determinar a prevalência do transtorno depressivo pós-parto através da EPDS e do Questionário socioeconômico e obstétrico elaborado pela pesquisadora. Análise dos resultados: As variáveis quantitativas foram descritas por meio de medidas de tendências centrais, de variabilidades e intervalo de confiança. As qualitativas foram apresentadas por frequências e proporções. Resultados: 39 por cento (n=18) das adolescentes apresentaram sintomas de depressão pós-parto, com pontuação maior ou igual a doze, com IC95 por cento (25; 54). 15,21 por cento (7) das puérperas adolescentes obtiveram pontuação maior ou igual a 9 e menor que 12 o que representa moderada possibilidade de desenvolver um quadro depressivo. As adolescentes parecem ser mais novas do que os seus parceiros, têm filhos com cerca de 5 meses, moram juntos com parceiros, são brancas, com ensino médio incompleto. Pouco mais da metade tem renda de até oitocentos reais, a maioria usa algum tipo de medicamento e não utiliza drogas ou substâncias ilícitas