Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Stefano, Luiz Henrique Soares Santos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17140/tde-26072024-110826/
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Resumo: |
Os métodos de estimulação transcraniana não invasiva possibilitam a modulação da atividade cerebral, sendo amplamente estudados nos últimos 25 anos a fim de auxiliar a compreensão de aspectos neurofisiológicos e a reabilitação em pacientes após acidente vascular cerebral (AVC). Dentre essas técnicas destaca-se a estimulação elétrica por corrente contínua de alta definição, a qual permite melhor controle dos parâmetros de estimulação, menor custo em relação a outros métodos, além de fácil integração com equipamentos de monitorização. Os efeitos e possibilidades terapêuticas da estimulação transcraniana não invasiva são bem conhecidos, porém poucos são os estudos sobre a repercussão dessas técnicas na hemodinâmica cerebral. Assim, o objetivo geral desta pesquisa foi avaliar a repercussão da estimulação cerebral não invasiva sobre a hemodinâmica cerebral utilizando monitorização da artéria cerebral média bilateralmente com ultrassom doppler transcraniano, a qual foi realizada antes, durante e após a estimulação elétrica por corrente contínua de alta definição. O objetivo primário deste estudo foi avaliar a segurança da estimulação transcraniana não invasiva de alta definição em indivíduos saudáveis. Os objetivos secundários foram avaliar se há algum efeito colateral da estimulação e investigar se ocorre alteração significativa nas velocidades de fluxo da artéria cerebral média em ambos os hemisférios cerebrais. Foram recrutados 11 indivíduos saudáveis foram incluídos randomicamente no estudo e foram estimulados com um protocolo que consistiu em 3 blocos de 2 minutos para cada intensidade de estimulação (1, 2 e 3mA), com um intervalo de 5 minutos entre cada bloco. Os participantes receberam 3 condições de estimulação (ânodo central, cátodo central e placebo) em 3 dias diferentes. Não houve qualquer efeito colateral ou desconforto significativo durante ou após a estimulação. Não houve diferença estatisticamente significativa entre as velocidades médias de fluxo da artéria cerebral média durante ou após a estimulação. Desta forma, concluímos que não há alteração significativa do fluxo sanguíneo cerebral local e remotamente durante e após a estimulação, em todas as condições realizadas, tal como não houve efeitos colaterais significativos da estimulação, o que remete à segurança da estimulação elétrica por corrente contínua de alta definição. Ensaios clínicos futuros são necessários para confirmar se resultados semelhantes podem ser encontrados em pacientes após AVC. |