O gênero Hypolepis Bernh. (Dennstaedtiaceae) na América do Sul

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Schwartsburd, Pedro Bond
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41132/tde-17072012-102608/
Resumo: Hypolepis Bernh. é um gênero sub-cosmopolita com ca. 80 táxons, e com pouquíssimos estudos taxonômicos. O presente trabalho trata da revisão taxonômica das espécies ocorrentes na América do Sul, incluindo a Ilha de Cocos (Costa Rica). O mesmo se desenvolveu, principalmente, através do estudo morfológico dos tipos nomenclaturais e de exsicatas oriundas de herbários europeus, sul-americanos e de um neo-zeolandês. Algumas espécies também foram estudadas em campo. Para a América do Sul (incl. Cocos) são aqui reconhecidas 27 espécies, e um total de 31 táxons (espécies, subespécies e variedades). Destas, 11 representam novidades nomenclaturais: H. acantha Schwartsb., H. bogotensis var. glabra H. Karst. ex Schwartsb. & J. Prado, H. flexuosa var. zimmerae Schwartsb. & J. Prado, H. galapagensis Schwartsb. & J. Prado, H. Krameri Schwartsb. et al., H. Paulistana Schwartsb. & J. Prado, H. Pedropaloensis Schwartsb. & J. Prado, H. Rugosula subsp. poeppigiana (Mett.) Schwartsb. & J. Prado, H. Rugosula subsp. pradoana Schwartsb., H. Stolonifera var. nebularis Schwartsb., e H. Trinationalis Schwartsb. Grande parte dos táxons foram re-circunscritos, especialmente H. Flexuosa Sodiro var. flexuosa, H. Mitis Kunze ex Kuhn, H. Poeppigii (Kunze) R.A. Rodr., H. Repens (L.) C. Presl, H. Rigescens (Kunze ex Mart.) T. Moore, e H. Stolonifera Fée var. stolonifera. Foram reconhecidos oito padrões biogeográficos para os táxons: \"neotropical\", \"circum-caribenho\", \"circum-amazônico\", \"Monte Roraima\", \"andino\", \"ilhas\", \"sul-brasileiro\", e \"austral\". Altitudes mínimas e máximas parecem ser fortes fatores limitantes de distribuição. O tratamento taxonômico apresenta chaves de identificação, sinonímias, tipificações, descrição dos táxons, mapas de distribuição, ilustrações, material examinado, e comentários taxonômicos e/ou nomenclaturais. Em adição, são apresentadas breves discussões morfológicas, ecológicas, biogeográficas, de conceitos específicos e infra-específicos de alguns táxons, e de grupos informais de espécies; além de pranchas com secções anatômicas de quatro espécies.