A influência de fatores ambientais sobre a Dermatomiosite Juvenil, curso e a refratariedade ao tratamento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Valões, Clarissa Carvalho de Miranda
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5141/tde-16022023-111551/
Resumo: Objetivo: Avaliar a influência de fatores ambientais sobre a DMJ, seu curso e refratariedade ao tratamento. Métodos: Caso-controle com 35 pacientes seguidos em um hospital terciário. Todos os participantes residiam na região metropolitana de São Paulo. Foram classificados de acordo com o curso da doença em monocíclico, policíclio ou crônicos e se foram refratários ou não ao tratamento. A concentração diária dos poluentes (material particulado, dióxido de enxofre, dióxido de nitrogênio, ozônio e monóxido de carbono) foram fornecidos pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo. Os dados dos participantes foram obtidos por preenchimento de questionário. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética. Resultados: Quinze pacientes tinham curso monocíclio e 19 curso policíclico/crônico. Dezoito pacientes foram refratários ao tratamento. A exposição ocupacional materna a um dos agentes inaláveis (OR=17,88; IC 95% 2,15-148,16, p=0,01) e a exposição ao O3 no quinto ano de vida (terceiro tercil >86,28g/m3; OR=6,53, IC95% 1,60-26,77, p=0,01) foram fatores de risco para DMJ na análise multivariada nos modelos de regressão logística. A presença de fábricas/pedreiras a uma distância entre 200-500 metros das creches/escolas foi um fator protetor para a doença. A exposição aos poluentes atmosféricos/ fumaça do cigarro/ outras fontes emissoras de poluentes inalatórios nos locais de moradia e trabalho da mãe no período gestacional não foi associada à DMJ, nem ao curso da doença e refratariedade ao tratamento. Conclusão: A exposição materna aos poluentes ocupacionais durante a gestação e a exposição ao O3 no quinto ano de vida foram fatores de risco para DMJ