Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Orione, Maria Angelica de Macedo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5141/tde-05062014-161954/
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Resumo: |
Objetivos: Avaliar a influência da exposição a fatores ambientais inalatórios durante a gravidez e o diagnóstico de dermatomiosite juvenil (DMJ). Métodos: Um estudo caso-controle incluiu 20 casos de DMJ e 56 controles, pareados por idade e sexo, residentes na região metropolitana de São Paulo. Através de um questionário foram obtidos os dados demográficos e os dados de exposição ambiental durante a gravidez: a exposição ocupacional (poeira causada por demolições, construções ou pedreiras, poeira de giz, tintas, verniz, vapor de combustível e fluídos de bateria), a existência de fontes de poluentes inalatórios próximas à residência da mãe e a exposição materna ao tabaco. As concentrações diárias de material particulado (PM10), dióxido de enxofre (SO2), dióxido de nitrogenio (NO2), ozônio (O3) e monóxido de carbono (CO) inalados foram avaliadas durante o período gestacional. Resultados: A exposição ocupacional materna a poeira de giz escolar e a resíduo volátil de gasolina ou diesel no grupo de DMJ foi significantemente maior comparada ao grupo controle (50% vs. 2,3%, p=0,004). Mães fumantes e exposição passiva ao cigarro na residência durante a gravidez foram significantemente maior no grupo de DMJ (20% vs. 1,7%, p=0,01; 35% vs. 16%, p=0,07, respectivamente). No modelo de regressão logística univariada, o fumo materno durante a gravidez, a exposição ocupacional a agentes inalados e a exposição ao CO troposférico no tercil mais elevado (3.2-5.4 ppm) no terceiro trimestre foram significantemente associados com DMJ (p < 0,05). Na análise multivariada, o fumo materno (OR=13,26, IC 95% 1,21-144,29, p=0,03), a exposição ocupacional (OR=35,39, IC 95%1,97-632,80, p=0,01) e a exposição ao CO (terceiro tercil) no terceiro trimestre de gestação (OR=12,21, IC 95%1,28- 115,96, p=0,03) permaneceram como fator de risco para DMJ. Conclusão: A exposição a poluentes inalatórios ambientais e fumaça de cigarro durante o desenvolvimento fetal podem contribuir para o aparecimento de DMJ |