Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2003 |
Autor(a) principal: |
Okino, Alessandra Miyuki |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9136/tde-26012015-133436/
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Resumo: |
A fase aguda é caracterizada pela mudança significativa nos níveis de váriasproteínas plasmáticas. As proteínas amilóide sérica A (SAA) e proteína C reativa (PCR), chamadas de proteínas de fase aguda positivas, têm sua concentração plasmática aumentada em até 1000 vezes durante a inflamação. Espera-se que estas proteínas exerçam um papel importante em algumas etapas do processo inflamatório. Para a PCR existem sólidas evidências de sua participação na ativação do sistema complemento, entretanto para a SAA, a função biológica ainda está para ser esclarecida. No plasma, a SAA encontra-se ligada à lipoproteína de densidade alta (HDL), especialmente a fração HDL3. A SAA associa-se à HDL3 através do deslocamento das apolipoproteínas,- preferencialmente a AI e pouco a AlI. Neste trabalho nos propusemos a avaliar a eficiência da passagem de SAA sérica para os focos inflamatórios. Para este fim doseamos, em 20 exsudatos pleurais e 10 exsudatos ascíticos, e respectivos soros, os seguintes parâmetros: proteínas totais (PT), SAA, PCR, apolipoproteína AI, AlI, 8, colesterol total (CT) e triacilgliceróis (TG). As relações exsudato/soro encontrados para estes parâmetros foram: SAA, 0,11 ± 0,14; PCR 0,31 ± 0,20; AI, 0,48 ± 0,26; AlI, 0,63 ± 0,29; 8, 0,46 ± 0,19; PT, 0,67 ± 0,18; CT, 0,34 ± 0,21; TG, 0,36 ± 0,22. Observamos uma forte correlação entre os níveis séricos de PCR versus SAA e entre AI versus All. Para o exsudato foi mantida a correlação forte somente entre AI versus AlI. Nas correlações entre exsudato e soro observamos correlações moderadas apenas para SAA, AlI e PT. Em função dos nossos resultados, concluímos que a proteína de fase aguda SAA tem acesso ao foco inflamatório e que o conteúdo desta proteína em exsudatos é, pelo menos em sua maioria, originário do soro .. A julgar pelos níveis de apo All encontrados no exsudatos, a permeabilidade das membranas que recobrem as cavidades pleurais e ascíticas é maior para HDL3 do que para HDL2 e LDL, fato es e que garante uma passagem eficiente de SAA para as cavidades. A SAA que tem acesso à cavidade deve sofrer extensa proteólise e/ou associar-se eficientemente às células pois a relação de concentrações exsudato/soro encontrada para SAA é menor que para as demais proteínas analisadas. |