Lipoproteína da alta densidade (HDL) como transportadora da proteína amilóide sérica A (SAA) para sítios inflamatórios: lípides, apolipoproteínas e citocinas inflamatórias em exsudato pleural

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Burger, Cristiani
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9136/tde-06092017-122654/
Resumo: Resultados obtidos anteriormente pelo nosso grupo mostraram que a proteína de fase aguda amilóide sérica A (SAA) é um potente estímulo para a expressão de mRNA e liberação de TNF-α, IL-1-β e IL-8 em leucócitos humanos, além de atuar como priming para a liberação de espécies reativas de oxigênio (EROs) por neutrófilos. Nosso objetivo, nesse trabalho, foi mostrar a presença de SAA em exsudatos e definir sua origem, além de verificar sua atividade pró-inflamatória in vivo. Para tanto, utilizamos soro e exsudatos pleurais de 32 pacientes com pneumonia. Mostramos primeíramente a presença da SAA no material inflamatório através de SDS-PAGE, immunoblotting e HPLC. A quantificação de SAA nas amostras foi realizada por ELISA. Nestas amostras também foram determinadas as concentrações de proteína total, proteína C reativa (PCR), apo A-I, apo A-II, apo B, colesterol total, triglicérides, TNF-α, IL-1-β e IL-8. A análise integrada dos nossos resultados indica que há uma passagem preferencial da HDL para o foco inflamatório, quando comparada as demais lipoproteínas. A SAA presente em exsudatos é originada do soro e deve sofrer intensa degradação ou associação com células. O efeito da SAA no exsudato é pró-inflamatório, sendo que esta proteína poderia ser um dos alvos para as enzimas proteolíticas e EROs presentes em exsudatos. Acreditamos que este trabalho contribua significamente para a compreensão do, ainda incerto, papel da SAA no processo inflamatório e dá nova abrangência para as funções da HDL e sua participação na reposta imune.