Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Batista, Simone Vieira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-19022020-105044/
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Resumo: |
A presente pesquisa se insere no campo dos estudos da história social, interligada à História da Educação, a fim de lançar um olhar sobre a História da Educação do Campo desenvolvida no Assentamento Ambrósio - PI. Esta escolha deve-se às peculiaridades desse espaço, marcado pela questão social da luta pela terra, e, também, por ser o primeiro assentamento de reforma agrária da microrregião de Picos - PI e não possuir vínculos e/ou filiação direta com o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). A pesquisa teve como objetivo identificar e analisar as experiências educativas escolares e não escolares desenvolvidas no período de 1985 a 2015. Para tanto, utilizou fontes orais advindas das entrevistas realizadas com os primeiros moradores do Assentamento, tanto líderes quanto professoras, que proporcionaram reflexão diferenciada acerca da relação intrínseca entre trabalho, experiência e educação; e documentos escritos (Processos judiciais do INCRA, Atas da Associação, Atas da Assembleia da CPT, Diários de Classe, Coleções de Livros Didáticos). A análise foi realizada à luz do referencial teórico-metodológico (estudos de E. P. Thompson; estudos sobre Educação no e do Campo, Movimentos Sociais, Associativismo) que orientou a interpretação, tornando possível a compreensão sobre como ocorreu a formação do Assentamento Ambrósio e o fazer-se dos trabalhadores em assentados via educação não formal, por meio de práticas difusas que contribuíram tanto na construção quanto na transmissão de saberes específicos, solicitados pela experiência. E, ainda, como as experiências e o fazer docente das professoras e assentadas forjaram, diante das condições reais do assentamento, um tipo de escola do campo peculiar, apresentando similaridades, continuidades e rupturas tanto com o ideário proposto pela Educação no e do Campo quanto com o modelo de Educação Rural, ou seja, uma alternativa real de escola no e do campo. |