Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Fagundes, Thiago Teixeira da Silveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/98/98132/tde-07022022-104812/
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Resumo: |
Introdução: o teste ergométrico é importante ferramenta na investigação de isquemia miocárdica. O protocolo de rampa vem ganhando cada vez mais importância na prática clínica, devido a sua possibilidade de individualizar o esforço ao qual o indivíduo será submetido. Entretanto, sabe-se que a escolha do protocolo pode afetar fatores diagnósticos e prognósticos. Objetivo: avaliar e comparar a sensibilidade, especificidade e acurácia entre o protocolo de Bruce e o protocolo de rampa em esteira ergométrica, para o diagnóstico de isquemia miocárdica considerando a cintilografia de perfusão miocárdica (CPM) como o padrão de referência. Dentre os objetivos secundários, buscou-se avaliar o comportamento hemodinâmico, a capacidade funcional e a incidência de arritmias entre os protocolos citados. Métodos: foram selecionados pacientes que realizaram cintilografia miocárdica com estresse físico em esteira ergométrica e submetidos ao teste ergométrico nos protocolos de Bruce e rampa, com intervalo de 14 dias entre cada etapa. Resultados: dentre os 43 participantes, o protocolo de rampa apresentou critérios para isquemia miocárdica em 25,5%, enquanto o protocolo de Bruce em 44,2%. A CPM apresentou critérios para isquemia em 9 participantes (21%). O protocolo de rampa mostrou sensibilidade, especificidade e acurácia de 55,6%, 82,4% e 76,7%, enquanto no protocolo de Bruce de 77,8%, 64,7% e 67,4%, respectivamente. Os participantes quando submetidos ao protocolo de Bruce apresentaram maior chance de desenvolver morfologias relacionadas a pior prognóstico em relação ao protocolo de rampa (odds ratio 5,83, IC 95% 1,58-21,45). A frequência cardíaca máxima e o duplo produto no pico do esforço também foram significativamente maiores no protocolo de Bruce (p=0,043 e p=0,040, respectivamente). Por outro lado, a pressão arterial sistólica no pico do esforço, carga de trabalho atingida e incidência de arritmias não apresentaram diferenças entre os protocolos (p=0,075, p=0,109 e p=0,453, respectivamente). Conclusão: o protocolo de Bruce apresentou maior sensibilidade para detecção de isquemia no teste ergométrico, enquanto o protocolo de rampa apresentou melhor especificidade e acurácia. |