Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Eskinazi, Bruna Garcia |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-29112018-110245/
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Resumo: |
Os cortiços são habitações bastante precárias utilizadas pelos trabalhadores de baixos rendimentos em Santos-SP desde o século XIX. Apesar dos empreendimentos de habitação social a partir dos anos 1930 dos Institutos de Aposentadorias e Pensões até o Minha Casa Minha Vida na atualidade, o déficit habitacional do município é de 12 mil unidades habitacionais. As contradições, em uma cidade em que mais de um décimo das residências são de uso ocasional, se ampliam quando o bairro Paquetá, com grande concentração de cortiços, passa a ser reconhecido como patrimônio histórico pelo Programa Alegra Centro. Com a ameaça de gentrificação em seu bairro e apesar de inúmeros obstáculos, moradores de cortiços, organizados pela Associação dos Moradores de Cortiços do Centro constroem, por meio de autogestão, com recursos do Programa Crédito Solidário e do Minha Casa Minha Vida Entidades, os Condomínios Vanguarda I e II (totalizando 113 apartamentos), localizados no Paquetá, resistindo à segregação socioespacial que tende a expulsar os trabalhadores mais pobres para as periferias. |