Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Muniz, Claudia Andreoli |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16133/tde-27032021-205357/
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Resumo: |
A pesquisa teve o propósito de compreender a relação entre habitação popular, representada pelos cortiços, e o patrimônio cultural nas práticas preservacionistas de São Paulo na década de 1980. Para a análise, foram escolhidas três experiências ocorridas no âmbito do Departamento do Patrimônio Histórico, que é o órgão de preservação municipal, e no bairro da Bela Vista: o Inventário Geral do Patrimônio Ambiental, Cultural e Urbano da Bela Vista (IGEPAC-Bela Vista), o cortiço \"Vaticano\" e os casarões das ruas Jandaia e Assembleia. Estes casos, que exemplificam duas formas distintas de atuação do departamento, foram mobilizados para discutir até que ponto as ações reservacionistas nesse bairro levaram em conta a conciliação entre a preservação dos cortiços e a permanência de seus moradores em um momento de abertura conceitual e de novas sensibilidades patrimoniais. Enquanto o IGEPAC-Bela Vista apresentou limites metodológicos na incorporação dos cortiços como modo de morar e de seus sujeitos sociais, o Vaticano e os casarões das ruas Assembleia e Jandaia apontaram possibilidades de incorporação dos cortiços nas estratégias de preservação, embora seus desfechos tenham indicado que as ações do departamento se mostraram elos frágeis, diante das demais forças exercidas sobre esse território. |