Caracterização in vivo de células-tronco mesenquimais murinas da medula óssea e do osso compacto quanto à capacidade de geração de nicho hematopoético heterotópico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Rossetti, Rafaela
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17153/tde-19082020-093414/
Resumo: O nicho hematopoético é o microambiente composto por diferentes tipos celulares e estímulos que regulam a autorrenovação, diferenciação e proliferação das células-tronco hematopoéticas. As células-tronco mesenquimais (CTMs) são importantes componentes do nicho hematopoético. As CTMs foram inicialmente estudadas a partir da medula óssea, sabe-se que são capazes de formar colônias quando cultivadas e de se diferenciarem dando origem às células dos tecidos adiposo, ósseo e cartilaginoso, bem como de originar nicho hematopoético heterotópico após implantadas. Essas células foram inicialmente descritas com localização perivascular na medula óssea, porém estudos posteriores demonstraram que as CTMs também estão presentes na região do endósteo. Então, foi sugerida a hipótese da existência de duas populações distintas de CTMs na medula óssea, sendo uma de localização endosteal, responsável principalmente pela geração dos tecidos esqueléticos durante a fase de desenvolvimento e pela homeostase do tecido e outra, de localização perivascular, que atuaria no reparo tecidual durante a fase adulta. Assim, nesse trabalho, CTMs isoladas da medula óssea (MO-CTMs) e do osso compacto (OCCTMs) de camundongos da linhagem C57BL/6GFP foram comparadas quanto às suas características in vitro e capacidade de originar um nicho hematopoético heterotópico. Foi observado que as CTMs apresentaram diferenças com relação à frequência de CFU-F, perfil imunofenotípico, capacidade de diferenciação e expressão gênica. Adicionalmente, a avaliação de três diferentes protocolos para a padronização do implante de CTMs, visando formação de nicho hematopoético, mostrou que o implante de Matrigel com grânulos de hidroxiapatita, células endoteliais e OC-CTMs foi capaz de proporcionar a geração de um nicho hematopoético heterotópico.