Análise dos nichos da medula óssea na leucemia mieloide crônica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Vieira, Thiago Henrique
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
LMC
CML
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/181582
Resumo: Introdução: A Leucemia Mieloide Crônica (LMC) consiste em uma neoplasia hematopoiética maligna de células-tronco, caracterizada pela aquisição do gene de fusão BCR-ABL1 associado à translocação [t(9;22) (q34;q11)]. O início é insidioso com progressão lenta seguida por uma fase acelerada, que culmina na crise blástica. Os nichos da medula óssea estão relacionados com o microambiente tumoral, afetando a sobrevivência e a proliferação das células-tronco leucêmicas. Objetivos: Análise da quantidade e distribuição de células-tronco hematopoiéticas nos diferentes nichos na LMC em diferentes fases e correlação destes achados com a distribuição de galectina-3 nas fases acelerada e blástica. Material e métodos: Revisão clínico-morfológica de 20 pacientes na fase crônica da LMC, 1 paciente na fase acelerada e 1 paciente na crise blástica. Análise imunofenotípica (CD34, CD31, CD44, CD117 e galectina-3) em Tissue Microarrays para avaliação dos diferentes nichos e sua correlação com a matriz proteica. Resultados: Observou-se aumento na expressão de todos os marcadores na fase crônica quando comparados ao controle. Na fase acelerada há aumento na expressão de CD44 e galectina-3 quando comparado ao controle enquanto que na crise blástica há aumento na expressão de CD44 e CD117. Conclusão: A LMC constitui uma neoplasia mieloproliferativa em que o remodelamento dos nichos malignos favorece a manutenção das células-tronco leucêmicas. O presente estudo demonstrou elevação em todos os marcadores imuno-histoquímicos avaliados nas diferentes fases da doença de modo que os achados significativos foram que os altos níveis de CD44, CD31 e galectina-3 associados à mudança na expressão desses marcadores nos nichos se correlacionam com desfecho desfavorável e propensão à evolução para crise blástica.