Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Erler, Greice |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-26112010-144048/
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Resumo: |
O objetivo desse trabalho foi estudar atrativos adicionados a inseticidas e usados na forma de isca tóxica no controle dos adultos de Diatraea saccharalis (Fabricius, 1794) (Lepidoptera: Crambidae) determinando as doses adequadas e distâncias de aplicação dessas iscas. Em laboratório, foram testadas diversas iscas, incluindo seletividade, idade e concentração das mesmas, escolha do inseticida e sua melhor dose, determinação da distância dentro da área de aplicação, efeito residual e atratividade a alguns inimigos naturais. A D. saccharalis foi mantida em condições controladas de temperatura (25+1ºC), umidade relativa (60+10%) e fotofase (14 horas). Foi avaliada a sua mortalidade 24 e 48 hs após a exposição às iscas. A seleção e concentração do atrativo e o inseticida foi feita através dos resultados que apresentaram eficiência superior a 80%. Dentre as diferentes concentrações de atrativos e de inseticidas foram obtidas às ideais para cada isca, que foram: ácido acético (2,5%); ácido acético + 3-metil-1-butanol (1,25%); calda de açúcar (20%) e açúcar (2,5%) adicionados ao cloridrato de cartape (2,0; 2,0; 1,5 e 2,0 g i.a. L-1 calda), respectivamente. Em relação ao raio de atratividade, verificou-se que a isca não atrai o adulto a longas distâncias sendo o raio de 50cm, tornando-se necessário aplicar as iscas em área total. Nos resultados obtidos do teste de atratividade aos inimigos naturais (Cotesia flavipes e Doru luteipes) foi verificado que apenas a C. flavipes foi atraída pela isca à base de melaço. Em campo, foi realizado um experimento aplicando a isca tóxica em área total. Os tratamentos foram: ácido acético (285 mL ha-1) + cloridrato de cartape (45 g i.a. ha-1), melaço (1,14L ha-1) + cloridrato de cartape (45 g i.a. ha-1), Bacillus thuringiensis (1L ha-1) + Hygrogen (1L ha-1) e triflumurom (38,4 g i.a. ha-1), este último, visando lagartas do 2º ínstar. Os tratamentos á base de B. thuringiesis e o triflumurom foram empregados como padrão. Os resultados foram analisados em função de amostragem de lagartas que surgiu após as aplicações. Os resultados mostraram que o tratamento que mais se destacou foi à base de melaço o qual foi superior ao controle químico triflumurom, inseticida regulador de crescimento, utilizado atualmente principalmente no oeste paulista, onde se encontram altos níveis de infestação da broca. Assim, a isca tóxica a base de melaço se torna mais uma alternativa no controle químico da D. saccharalis. |