Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Silva, Arnaldo Valente Germano da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27131/tde-14052009-155253/
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Resumo: |
O objeto desta dissertação de Mestrado é composto pela série Auto-Retrato Coletivo de Nardo Germano. Organizada artisticamente como repositório crítico de uma identidade coletiva seu tema central , a série constitui-se de auto-retratos híbridos entre o Indivíduo e o Coletivo, questionando a construção identitária marcada por estigmas sociais. As obras que compõem a série são: 1)Auto-Objeto; 2)Sujeitos; 3)Auto-Retrato por Metro Quadrado; 4)Cabeça Defronte; 5)Auto-Retr_Ato_Coletivo; 6)Especulares #7; 7)Corpo Coletivo; 8)AlterEgo; 9)ANDROMAQUIA on-line; e 10)Doe Seu Rosto/Give Me Your Face. A atual pesquisa artística dá continuidade a Auto-Objeto(1987), uma obra composta por painéis de auto-retratos sem negativo obtidos em cabine Fotomática, e articula-se a partir da digitalização de um conjunto imanente da obra Sujeitos(1987), colagens realizadas com auto-retratos acéfalos, recortes de textos, imagens e manchetes de jornal. Com o objetivo de, nesta fase, estabelecer novos contrapontos ao discurso monológico identitário oficial bem como ao conceito de uma autoridade do artista como autor que controla os sentidos da obra, a criação partiu da hipótese de que o investimento nos graus de abertura à recepção podem promover o dialogismo e polifonia almejados, com a inclusão da alteridade, das expressões e dos pontos de vista dos espectadores na noção de identidade coletiva veiculada nas obras, considerando os conceitos de obra aberta de Umberto Eco bem como de dialogismo e polifonia de Mikhail Bakhtin. A presente dissertação discorre sobre aquelas obras originais como paradigmas internos da criação e sobre as obras produzidas durante esta pesquisa artística, focando nas proposições dialógicas de poéticas abertas, bem como nas estratégias de participação e interatividade então implementadas, realizadas em ambiente real e/ou através dos meios tecnológicos. O texto explicita e reflete sobre as poéticas de abertura envolvidas na recepção, comprovando por fim a hipótese de trabalho. Em suma, no que tange aos resultados sobre o tema proposto, conclui-se que Auto-Retrato Coletivo promove um movimento contínuo de construção e desconstrução identitária possibilitado pela abertura poética aos espectadores que, convertidos em participantes e/ou interatores, cumulativamente renovam, expandem e problematizam a identidade coletiva, inscrevendo-a na dimensão Utópica de Identidades Abertas. |