[Autor]retrato Coletivo, uma Poética da Autoria Aberta: Poética da Autoração, Poéticas em Coletividade e uma taxonomia para a Espect-Autoria - agenciamento autoral dos espectadores nas artes participativas e interativas.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Silva, Arnaldo Valente Germano da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27159/tde-03092012-185938/
Resumo: Esta tese de doutorado apresenta um estudo e formulações teóricas sobre o conceito de espect-autoria e defende os conceitos de Poética da Autoria Aberta, Poética da Autoração e Poéticas em Coletividade como praxis artística de apropriação dos dispositivos de produção das representações sociais, no contexto da autoria dos espectadores nas artes participativas e interativas. Numa transferência interdisciplinar de conceitos a exemplo do conceito espect-autor de Gellouz (2007), o estudo propõe as noções de autorabilidade, obra autorável, agenciamento autoral do espectador e trinômio produção/recepção/produção bem como os conceitos formulados de função-espect-autor, espect-autor em coletividade, particip-autor, inter-autor e trans-autor, que privilegiam a noção de autoria em suas notações, configurando uma taxonomia mais apropriada para compor um vocabulário que permita designar e compreender a noção de espect-autoria, ou seja, a produção autoral dos espectadores, enquanto forma, repertório e significados, nas obras cuja abertura poética propõe desafios autorais aos seus espectadores. A principal referência artística e fonte desta pesquisa é a série Autorretrato Coletivo (1987-), um conjunto de obras participativas e interativas que eu proponho como repositório dialógico e polifônico da identidade coletiva, tendo como princípio a apropriação dos espectadores enquanto autores de suas identidades no corpus da obra. Em suma, a função-autor exercida pelos espectadores, mais precisamente a sua função-espect-autor, em processos de criação/co-criação ou recriação (por recombinação e/ou repertoriação) no contexto das artes participativas e interativas, tem profundas implicações para nossa compreensão da evolução da arte como um fenômeno coletivo.