Olhar longe, porque o futuro é longe - cultura, escola e professores indígenas no Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Grupioni, Luis Donisete Benzi
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8134/tde-24082009-170851/
Resumo: Mundialmente multiplicam-se os contextos institucionais em que representantes indígenas são instados a produzirem discursos sobre suas próprias culturas. No Brasil, em particular, emergem, de forma sui generis, os contextos formais de escolarização indígena que se estruturaram ao longo dos anos 90, e se tornaram locus produtivos de enunciados culturais. Essa tese analisa como se deu a constituição da proposta de educação diferenciada como um direito dos grupos indígenas no Brasil. Investiga como se constituiu uma política pública de educação escolar indígena e os percalços pelos quais ela vem passando na medida em que a instituição escolar dissemina-se pelas terras indígenas, Brasil afora. Tomando a formação de professores indígenas como central para a viabilização da propagada educação diferenciada, problematiza os discursos indígenas sobre cultura proferidos a partir da escola indígena.