Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Duarte, Monique Alves |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10135/tde-11042022-110605/
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Resumo: |
A conservação de forragens é uma prática fundamental quando adotado manejo intensivo de equinos, essa prática auxilia na manutenção da oferta de forragem de alta qualidade durante todo o ano. Objetivou-se com o presente estudo avaliar a forragem de alfafa (Medicago sativa L.) conservada de diferentes formas na alimentação de equinos sobre os aspectos metabólicos, nutricionais e comportamentais na espécie equina, além de avaliar a viabilidade econômica de cada método de conservação. Foram utilizados oito equinos, machos e castrados, da raça Puro Sangue Árabe de peso corporal de 459,56kg ± 55kg e com idade de 10 anos ±7,5 meses. O delineamento experimental utilizado foi o quadrado latino duplo 4×4, contemporâneo, sendo a unidade experimental o animal dentro de cada período experimental (n = 32 unidades experimentais), 8 repetições por tratamento. A dieta adotada constou exclusivamente de alfafa, com fornecimento diário de 1,75% de peso corporal em matéria seca. Água e sal mineral foram fornecidos ad libitum. Os animais foram divididos em quatro tratamentos, sendo eles: FA (feno de alfafa), PA (pré-secado de alfafa), AC (alfafa em cubo) e AP (alfafa peletizada). Foram avaliados os seguintes parâmetros: coeficientes de digestibilidade aparente (CDA) dos nutrientes, parâmetros fecais (pH, AGCC, ac. Lático e escore de fezes), parâmetros sanguíneos relacionados ao metabolismo energético, comportamento animal e viabilidade econômica. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey, ao nível de significância de 5% utilizando o pacote PROC MIXED do Statistical Analysis System (SAS, 9.4). A forma de conservação de alfafa alterou (p<0,05) o CDA de matéria seca, proteína bruta, fibra bruta, extrato etéreo, extrativo não nitrogenado, matéria mineral, fibra em detergente neutro e nutrientes digestíveis totais da dieta, pH, escore de fezes, comportamento animal e apresentou diferentes viabilidade econômica. Em relação à digestibilidade aparente da dieta para o parâmetro matéria seca, o tratamento PA foi 6,1%±0,88 mais digestível comparado aos tratamentos CA e AP, quanto a proteína bruta o mesmo apresentou-se 6,4%±0,17 mais digestível comparado aos tratamentos AP e CA. O tratamento FA, apresentou 9,46%±2,83 maior digestibilidade de fibra bruta comparado aos tratamentos CA e AP. Em fibra em detergente neutro, o tratamento FA foi 6,48% mais digestível que o CA. O AP foi 21,80%±2,56 mais digestível para extrato etéreo que os demais tratamentos. Para extrativo não nitrogenado, os tratamentos PA e AP apresentaram 5,91%±3,91 maior digestibilidade que os tratamentos PA e CA. Para os parâmetros fecais, o grupo AP apresentou 0,58±0,38 pH a menos que os demais tratamentos, para consistência de fezes o mesmo apresentou-se 1,4±0,32 mais inconsistente que os demais tratamentos. Os equinos submetidos ao tratamento FA apresentaram 10,65%±2,46 a mais de frequência (tempo) de comportamento categorizado como alimentação comparado aos tratamentos CA e AP, quando ao tempo de ócio o tratamento AP obteve 10,91%±2,53 a mais de frequência (tempo) de comportamento categorizado como ócio em baia. Quando em pista coletiva, o tratamento CA teve 19,76% mais tempo de ócio que o AP, e o FA apresentou 11,69% a mais de estereotipias quando comparado ao CA. Além disso, a conservação da forragem apresentou diferentes resultados de viabilidade econômica dos produtos. Pode-se concluir que as diferentes formas de conservação de alfafa (Medicago sativa L.) na alimentação de equinos alteram as características metabólicas, nutricionais e comportamentais, bem como a sua viabilidade econômica. |