Avaliação de ferramentas para monitoria da infecção por P. multocida em suínos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Moreno, Marina
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
PCR
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10134/tde-15032012-101130/
Resumo: Pasteurella multocida é um importante patógeno para suínos, causando rinite atrófica progressiva, pneumonia, pleurite, e septicemia. Para implantação de estratégias de controle e prevenção desta infecção, torna-se necessário o conhecimento a respeito do perfil de disseminação do agente em condições naturais e em diferentes tipos de sistema de produção. Tendo em vista a inexistência de técnicas sorológicas padronizadas para esta finalidade na espécie suína, o presente estudo teve por objetivos avaliar em um grupo de 90 animais a influência de diferentes sítios de coleta de amostra na detecção de animais portadores de P. multocida através da PCR e comparar estes dados a detecção de anticorpos na espécie suína através de um kit de ELISA comercial registrado para detecção de anticorpos contra P. multocida em aves. Foram coletados suabes de cavidade nasal, suabes de tonsila e sangue de 90 animais em idade de abate provenientes de dois sistemas de produção de suínos. Dentre os 90 animais, 14 (15,55%) foram positivos para detecção de P. multocida em suabes nasais e nenhum foi positivo em suabe de tonsila. Através do ELISA, 25 (27,77%) animais apresentaram anticorpos contra o agente. Através da análise de comparação de proporção, houve diferença significativa em relação à metodologia de diagnóstico nos diferentes testes realizados considerando-se valor de p < 0,0001 e intervalo de confiança de 95%. Ou seja, a freqüência de positivos foi significativamente maior no teste de ELISA, seguido pela reação em cadeia pela polimerase em suabes nasais, sugerindo que a cavidade nasal é o sitio primário de colonização dos animais por este agente e que o ELISA testado pode ser facilmente adaptado para avaliação do perfil sorológico do agente na espécie suína.