Isolamento e caracterização de Pasteurella multocida provenientes de animais de companhia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Ferreira, Thaís Sebastiana Porfida
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
PCR
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10134/tde-23042012-162837/
Resumo: Pasteurella multocida é o agente causador de muitas doenças de importância econômica em medicina veterinária e tem sido descrita como um agente de alto potencial zoónotico. No Brasil, ao contrário do que se observa na literatura internacional, informações sobre a frequência deste agente em animais de companhia como cães, gatos e coelhos são inexistentes. O presente estudo teve como proposta isolar cepas de Pasteurella multocida a partir de cães, gatos e coelhos, avaliar a freqüência deste agente nestas espécies animais, caracterizar os isolados de acordo com o tipo capsular e genes codificadores de fatores de virulência através da reação em cadeia pela polimerase, avaliar o perfil de resistência a antimicrobianos dos isolados obtidos e caracterizar as amostras através da PFGE. Foram examinados 640 animais, sendo 191 gatos, 309 cães e 140 coelhos. Dentre os animais examinados 8,1% foram positivos para o isolamento de P. multocida, sendo 10,4% dos gatos, 0,9% dos cães e 20,7% dos coelhos avaliados. Dentre as 93 cepas selecionadas 22,5% foram sensíveis a todas as drogas testadas, 77,4% das cepas foram resistentes a pelo menos uma droga utilizada e 5,3% foram apresentavam resistência a três ou mais drogas. Através da PFGE foram observados 39 pulsotipos com índice discriminatório igual a 0,97. Todos os genes codificadores de fatores de virulência foram detectados em pelo menos um isolado, sendo que nenhum destes esteve presente em 100% das cepas avaliadas.