Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Emery, Brunna Dias de |
Orientador(a): |
Moraes, Hamilton Luiz de Souza |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/202230
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Resumo: |
Entre as doenças que podem trazer prejuízos à avicultura brasileira, destaca-se a cólera aviária (CA), uma doença contagiosa resultante da infecção pela bactéria Pasteurella multocida. Outras importantes enfermidades causadas pelo agente são a rinite atrófica progressiva em suínos, septicemia hemorrágica em bovinos e búfalos e pasteurelose em coelhos. Infecções em humanos parecem não ser tão frequentes, entretanto casos associados principalmente a mordeduras e/ou arranhaduras de cães e gatos já foram relatados. P. multocida está amplamente distribuída entre as espécies animais, mas pouco se conhece sobre a patogênese e especificidade a diversos hospedeiros. Muitos dados gerados a partir de metodologias de avaliação de patogenicidade podem ser subjetivos e pouco mensuráveis, pois geralmente envolvem apenas a observação da capacidade letal do agente em inoculações experimentais. Devido à falta de dados mais consistentes, o presente trabalho teve como objetivo estabelecer um modelo de classificação da patogenicidade de P. multocida isolada de aves e suínos, através da inoculação em camundongos. Foram utilizadas 94 cepas de P. multocida originárias de casos de cólera aviária e pulmões de suínos ao abate. Um volume de 0,1 mL obtido da concentração de 106 UFC/mL de cada isolado foi inoculado por via intraperitoneal nos camundongos. O período de observação, estabelecido a cada 6 horas, foi um critério importante na determinação de índices de patogenicidade (IPs) mais ajustados. Além da mortalidade observada neste período, outras variáveis foram consideradas, como o tempo de morte e as lesões macroscópicas. Os IPs obtidos apresentaram diferença significativa (p<0,05) conforme a origem das cepas. Da mesma forma, o número de lesões macroscópicas observadas e o percentual de isolamento foram distintos (p<0,05) entre as cepas de aves e de suínos. A partir dos índices observados, os isolados foram agrupados em três classes de patogenicidade: alta, média e baixa. O estudo propôs uma metodologia consistente de mensuração e classificação da patogenicidade de P. multocida e os resultados obtidos servirão para gerar outros modelos mais ajustados, bem como base para o diagnóstico da doença. |