Perfil químico e atividades biológicas de Croton echinocarpus Baill. e Croton vulnerarius Müll.Arg

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Athayde, Natália Ravanelli
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41132/tde-25032014-173321/
Resumo: O gênero Croton abriga aproximadamente 1300 espécies, muitas delas reconhecidas pela sua utilização terapêutica, que se deve a presença de grande diversidade de metabólitos secundários. Tais propriedades foram ponto de partida para investigações sobre as propriedades fitoquímicas do gênero. C. vulnerarius e C. echinocarpus são espécies endêmicas do Brasil pertencentes à seção Cyclostigma e até então pouco estudadas. Neste projeto foram extraídos, identificados e isolados componentes químicos destas espécies e analisadas as suas propriedades bioativas (antioxidante, antimicrobiana e anti-HIV). Foi verificado que, diferentemente de outras espécies da mesma seção, C. echinocarpus e C. vulnerarius não apresentam diterpenos em sua composição. No entanto, C. echinocarpus possui entre seus principais componentes um alcaloide, identificado por espectrometria de massas como coridina. Em relação às substâncias fenólicas, observamos que as espécies possuem perfis semelhantes, com alguns flavonoides em comum, sendo que o principal componente de C. echinocarpus é a apigenina vitexina e de C. vulnerarius , o derivado de campferol tilirosídeo. Em relação às atividades biológicas, foi verificado que ambas as espécies possuem potencial antioxidante e antimicrobiano contra espécies de bactérias Gram negativas, especialmente nos extratos mais ricos em compostos fenólicos. Quanto à ação anti-HIV, foi observado que a fração contendo o alcaloide coridina isolado apresentou um grande potencial de atividade anti transcriptase reversa, atingindo valores acima de 90% de atividade, mesmo para a menor concentração testada