Efeitos do ultra-som de baixa intensidade no crescimento de Enterobacter sp

• Ano de defesa: 1993
• Autor(a) principal: Scatena, Lucia Marina
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
• Palavras-chave em Português: .
• Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18138/tde-18102024-101633/

Este trabalho, teve como objetivo testar a hipótese de que o ultra-som de baixa intensidade exerce influência na velocidade de crescimento da Enterobacter sp. Através de curvas de crescimento para a cultura controle e culturas sonizadas, verificou-se se há diferenças entre elas, para se testar a hipótese em questão. O crescimento da população de bactérias foi medido através da densidade bacteriana, do controle e das culturas sonizadas, utilizando o método turbidimétrico para quantifica-las (12). As bactérias foram cultivadas em caldo nutriente e ágar nutriente, segundo as exigências nutritivas e as condiçÕes fÍsicas necessárias ao pleno crescimento dessas culturas (12, 45). As células expostas em um meio em suspensã, foram tratadas sincronamente, istoé, na mesma fase de crescimento; todo o posslvel foi feito para trabalharmos com células na mesma fase de crescimento. O campo sonoro incidente nas culturas sonizadas tem as seguintes características: rádio frequência de 1,5 HHz; largura do pulso de 200 micro segundos (repetido a cada 1 ms; frequência de repetição do \"burst\" 1 KHz); intensidade SATA de 15 mW/cm 2 ; padrão emitido não focalizado; pressão atmosférica e volume de exposição grande. Nos inóculos, variamos os tempos de estimulação, ou seja, o tempo de exposição ao ultra-som em 5 min; 10 min; 20 min; 30 min e 140 minutos. O período de tratamento ultra-sônico (tempo de estimulação) de 30 minutos foi o que apresentou diferença entre o tempo de geração das culturas controle e sonizadas. Para este período de exposição, dois tipos de inóculos foram utilizados. O primeiro, procurou-se partir de inóculo com potencial reprodutivo máximo (velocidade de crescimento exponencial). O segundo, o inóculo foi incubado até que uma massa celular se depositasse no fundo do frasco, indicando fase estacionária (velocidade de crescimento nula) ou fase de morte (velocidade de crescimento em declínio). O primeiro inóculo apresentou diferença relativa de 10,45% (método geométrico) na velocidade especifica de crescimento entre as culturas controle e sonizadas. O segundo, apresentou diferença relativa de 16,06% (método geométrico) entre as culturas. Estes resultados indicam que o inóculo na fase estacionária ou fase de morte, apresentou melhor resposta ao ultra-som do que na fase de crescimento exponencial.