Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Visnardi, Ana Rosa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/82/82131/tde-14022008-105151/
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Resumo: |
O ultra-som de baixa intensidade é um recurso que vem sendo explorado em vários tipos de tecidos, inclusive a pele, porém os estudos buscam resultados em pele em reparação. Este estudo tem a finalidade de avaliar a eficáia do ultra-som de baixa intensidade no colágeno da pele sadia de ratos, visando analisar o comportamento das fibras de colágeno da derme, por meio da birrefringência e da análise histológica. Foi utilizado um aparelho de ultra-som de 30 mW/\'CM POT.2\' (SATA), modo pulsado, com frequência de 1,5 MHz, largura de pulso de 200 milisegundos. Os animais utilizados foram 15 ratos e divididos aleatoriamente em 3 grupos (5 animais cada): grupo Ultra-som (US), tratado com ultra-som; grupo Placebo (PL), submetido à irradiação simulada; e grupo Controle (C). A irradiação foi aplicada na pele do dorso dos animais durante 10 minutos, em 10 aplicações consecutivas com intervalo de 2 dias após a quinta aplicação. Amostras da pele dos animais foram submetidas à análise de birrefringência com microscopia de luz polarizada, através de medidas de retardo óptico (RO) e à análise histológica. As medidas de RO foram submetidas à análise estatística por meio do teste de variância Anova, com nível de significância de 5%, e ao teste de Tukey. O grupo US apresentou a menor média de RO (26,03), comparando com os grupos C (31,09) e PL (29,07) e as diferenças entre as médias foram significativas (p<0,01). Estes dados demonstram que a ação do ultra-som de baixa intensidade altera o comportamento das fibras de colágeno, causando uma desorganização das fibras uma vez que quanto maior o RO, maior a organização das fibras de colágeno. Analisando as medidas separadamente para cada camada da pele observa-se que a derme papilar e a derme reticular não apresentaram o mesmo comportamento. A ação do ultra-som mostrou-se mais acentuada na camada reticular, pois esta apresentou o menor valor de média de RO (22,51). Os dados do grupo PL demonstraram que há uma ação da irradiação simulada, porém não na mesma intensidade que a do grupo US. Nas áreas adjacentes à superfície da pele irradiada, não houve ação do ultra-som, pois as médias de RO não foram diferentes estatisticamente do grupo C. Na análise histológica pode observar as fibras de colágeno do grupo US com aspecto mais compacto em relação aos demais grupos, porém num nível moderado. Conclui-se que o ultra-som de baixa intensidade, nas condições deste estudo, altera a organização das fibras de colágeno na derme, de maneira mais acentuada na camada reticular, promovendo uma desorganização das fibras. |