Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Yaegashi, Lygia Bertalha |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5144/tde-10052023-112429/
|
Resumo: |
O carcinoma pulmonar de não pequenas células (NSCLC) abrange histotipos com heterogeneidade celular e mutacional distintas, não restrita apenas às células neoplásicas, mas também em todo o epitélio e microambiente tumoral, incluindo fibroblastos associados ao câncer (FACs). No entanto, são necessárias mais informações sobre fenótipos imuno-matricelulares e sua distribuição espacial. O objetivo deste estudo foi descrever os fenótipos imuno-matricelulares no microambiente tumoral e sua relação com células malignas em 120 pacientes com NSCLC. Para isso, foi realizada a imuno-histoquímica (IHC) para caracterizar os pontos de verificação imunológica (PD-L1, LAG-3, CTLA-4+, VISTA 1), células T (CD3+), células T citotóxicas (CD8+, Granzime B), macrófagos (CD68+), células T regulatórias (FOXP3+, CD4+), células exterminadoras naturais (do inglês, natural killers - NK) (CD57+) e linfócitos B (CD20+). Os FACs e colágenos tipo I, III e V foram caracterizados por imunofluorescência (IF). As densidades de pontos de verificação imunológicos associadas ao tumor - exceto VISTA 1 -, células T citotóxicas, macrófagos e células NK predominaram no compartimento tumor-epitelial. Células T regulatórias, tipos de colágenos e FACs foram mais prevalentes no compartimento tumor-estroma. A análise de regressão de Cox foi realizada em duas etapas. Inicialmente, mostramos a interação entre fenótipos imuno matri-celular no microambiente tumoral e os estágios patológicos I, II e IIIA do tumor; nesse cenário, a melhor sobrevida foi observada em pacientes cujos tumores expressaram colágeno tipo III > 24,89 fibras/mm². Na segunda análise, foram avaliados os pacientes que progrediram para o estágio patológico IV, a pior sobrevida para os pacientes neste estágio foi associada a tumores que expressaram VISTA 1 > 52,86 células/mm² e células CD3+ 278,5/mm². Concluímos que padrões diferenciais na distribuição de fenótipos imuno matri-celular no microambiente tumoral para pacientes com NSCLC podem ser usados em estudos translacionais para prever novas estratégias de tratamento e melhorar o desfecho do paciente |