Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Souza, Paola da Costa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5144/tde-27102011-182655/
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Resumo: |
O colágeno V vem emergindo como um potente indutor de morte celular (apoptose) via caspase. Nosso objetivo, neste estudo, foi examinar a interface entre o colágeno dos tipos I, III e V, apoptose tumoral e endotelial, angiogênese e células imunes, assim como o impacto desses fatores no prognóstico de pacientes com carcinomas não de pequenas células (CNPC) de pulmão. As amostras foram obtidas de 65 pacientes com CNPC de pulmão cirurgicamente excisados. Foram utilizados imunofluorescência e histomorfometria para colágenos I, III e V; imunohistoquímica e histomorfometria para avaliar apoptose endotelial e epitelial pelas caspases 5, 6, 8, 9 e via TUNEL, antiapoptose pela expressão do Bcl-2 e Bcl-6, densidade microvascular utilizando CD34, atividade vascular através da endotelina, VCAM e CD54, além da laminina. As células imunes foram imunomarcadas pelo CD3, CD4, CD8, CD20, CD56 Cd1a, S100, CD68 e as seguintes citocinas foram quantificadas: IL-4, IL-6, IL-8 e TGF-. O modelo de sobrevida de Cox mostrou que, quando controlados pelo estadiamento patológico linfonodal N, somente o colágeno do tipo V e a apoptose endotelial via caspase-9 foram significativamente associados com a sobrevida. Uma medida de corte ao nível da mediana para o colágeno do tipo V e caspase-9 dividiu os pacientes em dois grupos distintos de prognóstico. Aqueles com colágeno V maior do que 9,40% e apoptose vascular maior que 1,09% apresentaram baixo risco de morte (0,27 e 0,41, respectivamente), comparados com aqueles com colágeno V inferior a 9,40% e apoptose vascular inferior a 1,09%. Foi observada também menor densidade de células imunes e citocinas no microambiente tumoral do que não tumoral. O modelo de sobrevida de Cox, associando todas as variáveis estudadas, mostrou que baixo risco de morte associou-se com tabagismo menor que 41 maços/ano, estadiamento linfonodal N0, tratamento cirúrgico, ao tipo histológico carcinoma de células escamosas, fração de linfócitos CD4 > 16,2%, macrófagos CD68 > 4,5%, citocina IL-4 > 0,8%, citocina IL-6 > 2,2%, células dendríticas Cd1a > 1,6% e colágeno V > 9,4%. Coletivamente, os dados indicaram que o CNPC de pulmão não desencadeou uma resposta imune efetiva no sítio tumoral. Além disso, baixa síntese no colágeno V e apoptose endotelial pela caspase-9 em CNPC de pulmão estão fortemente associadas à sobrevida, sugerindo que estratégias destinadas a prevenir a baixa síntese de colágeno V, baixos índices de apoptose e resposta imune inata e adaptativa têm impacto no prognóstico dos CNPC de pulmão e podem ser marcadores promissores em novas abordagens na imunoterapia, podendo, assim, ter grande impacto no tratamento do câncer de pulmão |