Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Celestrino, Giovanna Azevedo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5133/tde-06072021-175841/
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Resumo: |
A dermatofitose é uma infecção fúngica superficial, caracterizada pelo comprometimento dos tecidos queratinizados, como pele, pelos e unha, mas que, em alguns casos, também pode se tornar uma infecção profunda. O principal agente etiológico é o Trichophyton rubrum, sendo responsável por aproximadamente 80% dos casos. O papel dos fagócitos e dos receptores de reconhecimento de padrões nas infecções fúngicas já foi discutido em vários trabalhos; no entanto, poucos estudos abordam o papel dos monócitos e dos PRRs durante a fase inicial da dermatofitose. Neste trabalho, foi avaliada a participação dos receptores de lectina do tipo C e do tipo Toll expressos em monócitos humanos no reconhecimento de conídios do T. rubrum. Os resultados mostraram que a fagocitose dos conídios de T. rubrum pelos monócitos está associada ao TLR2 e ao receptor de manose, mas não foi alterada pelo bloqueio dos receptores mincle e dectina-1 com seus respectivos anticorpos monoclonais. A atividade fungicida dos monócitos foi prejudicada na ausência dos receptores TLR2 e receptor de manose. A secreção de TNF- alfa pelos monócitos na presença dos conídios de T. rubrum foi reduzida pelo bloqueio dos receptores TLR2, manose, mincle e dectina-1, no entanto, a secreção de IL1-beta foi prejudicada apenas pelo bloqueio do TLR2 e receptor de manose. A secreção de citocina IL10 não foi alterada na ausência de nenhum dos receptores avaliados. Foi demonstrado que o TLR2 e o receptor de manose expressos nos monócitos humanos tem papel significativo no reconhecimento dos conídios de T. rubrum e na produção de citocinas inflamatórias |