Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Perez, Leonardo Anselmo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/55/55136/tde-06102016-105824/
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Resumo: |
A avaliação se consolidou historicamente como parte fundamental do processo de ensino e aprendizagem. Por isso deve ser mais do que uma classificação, tendo como função básica informar e orientar os professores e os alunos nas suas decisões. Partindo do princípio de que a interatividade e o envolvimento ativo dos alunos no processo e na avaliação, contribuem para promover o domínio de procedimentos e a compreensão conceitual através da resolução de problemas, do raciocínio e da argumentação, essa pesquisa desenvolveu um estudo sobre avaliação em que se utilizou de tecnologias como jogos digitais, softwares matemáticos e WebQuest, com alunos do 7º ano do Ensino Fundamental de um dos grupos que foi estimulado a ter maior controle e autonomia de suas aprendizagens. Para isso, investigamos uma sequência de ensino sobre ângulos e polígonos elaborada a partir das considerações governamentais oficiais, no que diz respeito ao uso de situações-problema e tecnologia para investigação e avaliação formativa em matemática; e analisamos as contribuições das tecnologias citadas para a avaliação do conceito de ângulo e das principais propriedades relativas a lados e ângulos de polígonos. Trata-se de uma pesquisa quanti-qualitativa que comparou o desempenho e evolução dos alunos do grupo experimental em comparação com um grupo controle, que não foi exposto à metodologia diferenciada de avaliação com apoio de tecnologias, em uma avaliação diagnóstica, num pré-teste e num pós-teste. A média das notas dos dois grupos na avaliação diagnóstica evidenciou que ambos possuíam os pré-requisitos para a aprendizagem de novos conceitos. A análise de variância mostrou que 32,4% da nota no pós-teste é explicada pela nota da avaliação diagnóstica, reforçando a importância dos conhecimentos prévios pra novas aprendizagens. Os resultados indicaram ainda benefícios do feedback e da autorregulação da aprendizagem promovidos pelas avaliações formativas apoiadas pelas tecnologias, principalmente para os alunos com mais dificuldades de aprendizagem. Consideramos que esses resultados podem oferecer subsídios para melhoria da prática avaliativa de professores de matemática. |