Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Sanematsu, Flávio Cysneiros |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12138/tde-31012007-220221/
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Resumo: |
Este estudo investiga as possíveis relações entre a política monetária brasileira e variáveis macroeconômicas que abrangem apenas a Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) durante o período de janeiro de 2000 a agosto de 2005, período esse caracterizado pelo regime de metas inflacionárias. O objetivo dessa investigação é tentar compreender se, dadas as diferenças entre a economia brasileira e a economia da RMSP, a dinâmica dos indicadores dessa região segue a trajetória esperada pela autoridade monetária ao formular a política monetária. Com base em modelos de vetores auto-regressivos (VAR), são encontrados indícios de que a atividade econômica da RMSP é sensível a choques na política monetária. Ao longo do regime de metas inflacionárias, a dinâmica das taxas de inflação corrente para os índices de preços dessa região, o IPC-FIPE e o IPCA-RMSP, não dá evidências claras de que são afetadas pela política monetária, mas as encontradas para a trajetória das expectativas de inflação de 12 meses indicam que as expectativas respondem a choques na política monetária. Por outro lado, a política monetária nacional não se mostrou sensível a choques na atividade econômica da RMSP, mas se mostrou sensível a choques inflacionários nos preços da região. Em relação ao pass-trough do câmbio sobre os preços da RMSP, os índices de preços cheios absorvem o impacto mais rapidamente do que os preços livres. No entanto, os últimos respondem a choques na taxa de câmbio de forma mais distribuída ao longo do tempo do que os primeiros. |