Efeitos da vacinação contra febre amarela sobre a gestação em camundongos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Silva, Fernanda Carini da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/42/42134/tde-19052010-131737/
Resumo: O risco de transmissão placentária para o feto, associados à susceptibilidade de neuroinvasão pelo vírus 17D levaram à recomendação de que a vacina contra febre amarela (FA) não fosse administrada durante a gravidez. Pretendeu-se avaliar o efeito desta no desempenho gestacional de camundongos prenhes. Os resultados mostraram decréscimo na viabilidade fetal causado pela vacinação. Reatividade ao antígeno da FA foi observada nos tecidos hepáticos maternos e de fetos vivos. Na placenta, o antígeno viral não foi observado na barreira materno-fetal. Nos fetos natimortos e em reabsorção, esta passagem pareceu mais acentuada; reatividade foi observada em diversos órgãos. O antígeno viral foi detectado em todas as regiões placentárias. A detecção de RNA viral nas amostras indica que há atividade viral nos tecidos fetais. Nossos achados indicam que há fases gestacionais mais susceptíveis à infecção viral vacinal e que podem determinar perdas fetais. A presença do antígeno e de atividade viral no fígado fetal sugere que o vírus vacinal é transmitido da mãe para o feto.