Presença das Heroides de Ovídio no Cancioneiro Geral de Garcia de Resende

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Neves, Ana Carolina Correa Guimarães
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8150/tde-13032014-125652/
Resumo: A poesia de João Rodriguez de Sá de Meneses e João Rodriguez de Lucena preservadas no Cancioneiro Geral de Garcia de Resende colocou em evidência a presença da cultura clássica tão constante no imaginário quinhentista português. Esses poetas fizeram traduções de algumas das famosas epístolas de heroínas míticas como Penélope, Enone, Laudâmia e Dido , aos seus amados ausentes. Esse conjunto de cartas é conhecido como Heroides, do poeta romano Ovídio, poeta elegíaco que foi responsável, entre outras coisas, por ter servido de modelo para muito do que se produziu depois na Idade Média e Renascimento. A Imitação e a Tradução eram mecanismos frequentes naquela época e foram usadas com maestria nas traduções desses poetas do Cancioneiro. O porquê da escolha de determinadas cartas e não de todas também é relevante, já que se tratava do momento das navegações e, portanto, necessitava-se acalmar o coração das damas que permaneceram em terras lusitanas à espera de seus amados ausentes. E ainda, propor a elas um modelo de comportamento.