A demonstração do valor adicionado como instrumento de transparência nas entidades do terceiro setor

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Nagai, Cristiane
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
VAS
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12136/tde-03122012-153633/
Resumo: A presente pesquisa foi desenvolvida com o objetivo de analisar qual a maneira mais adequada de evidenciar na Demonstração do Valor Adicionado, as receitas das entidades do terceiro setor diante das diversas fontes disponíveis para captá-las. Subsidiariamente e com base na conclusão da tese de doutorado de Fregonesi (2009) de que os investimentos socioambientais feitos pelas empresas às entidades sem fins lucrativos são, em determinadas situações, distribuição do valor adicionado, o presente estudo objetivou analisar o impacto da referida conclusão na DVA das entidades sem fins lucrativos, mais especificamente, das fundações e institutos empresariais e suas eventuais implicações na utilidade da DVA como instrumento auxiliar para o cálculo da participação deste setor no produto nacional. As entidades utilizadas como exemplos são as associadas ao Grupo de Institutos, Fundações e Empresas (GIFE) sendo descartadas as que não possuíam a expressão \"Instituto\" ou \"Fundação\" em suas denominações sociais e entidades que não publicaram suas demonstrações contábeis de 2010 com notas explicativas em suas páginas eletrônicas ou no Diário Oficial Empresarial de São Paulo entre o período de janeiro a abril de 2011. Foram incluídas na análise a Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras (FIPECAFI) e a Fundação Salvador Arena em função de sua notoriedade e para enriquecer a compreensão do modus operandi dessas entidades no processo de captação de recursos. Os resultados sugerem que nem todas as entidades do terceiro setor geram valor adicionado, assumindo, em alguns casos, o papel de meras gestoras de recursos advindos de suas mantenedoras, que buscam dar forma à sua responsabilidade social. Neste caso, por haver redistribuição secundária de renda, o produto nacional não computaria a participação dessas entidades.