Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Jeckel, Adriana Moriguchi |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41133/tde-08122020-132405/
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Resumo: |
Algumas das espécies de animais evoluíram, independentemente, a capacidade de sequestrar esses compostos da dieta. Neste mecanismo, os compostos são ingeridos, absorvidos, transportados e armazenados em tecidos especializados. As espécies que são capazes de sequestrar compostos da dieta desenvolveram mecanismos e estratégias específicas que permitem eles consigam se alimentar e acumular grandes quantidades desses compostos sem se autointoxicar. As rãs-de-veneno são o grupo de vertebrados mais estudado que sequestra compostos defensivos da dieta. Eles sequestram alcaloides principalmente de formigas e ácaros e os acumulam em glândulas de veneno da pele. Devido a origem dos compostos defensivos, uma característica importante desse sistema é a grande variação inter e intraespecífica de tipos, quantidade e composição de alcaloides. Muitas causas ecológicas são conhecidas por interferirem diretamente nessa variação, como a localização geográfica, estação do ano, sexo, idade e disponibilidade de alimentos no ambiente. Entretanto, pouco se sabe sobre o mecanismo de sequestro em si e como ele pode também ser responsável por grande parte da variação de alcaloides em rãs-de-veneno. O objetivo geral da presente tese de doutorado foi avaliar como o mecanismo de sequestro pode interferir na variação de tipos, quantidade e composição geral de alcaloides encontrados em rãs-de-veneno da família Dendrobatidae. A tese se divide em cinco capítulos em formato de manuscrito científico que foram ou serão submetidos a jornais da área. No geral, as hipóteses testadas ajudam a avançar o limite de conhecimento desta área de estudo, demostrando que (1) existe uma grande variação na eficiência do sequestro por espécie, tipo de alcaloide, concentração de alcaloide e modificação de alcaloide; (2) o sequestro em rãs-de-veneno é um processo pouco eficiente; e (3) parece existir um mecanismo plesiomórfico de detoxificação/degradação de alcaloides em anuros que permite evitar intoxicação. Os resultados mostram que o sequestro em rãs-de-veneno é um mecanismo ainda mais complexo e multifatorial do que originalmente hipotetizado, mas apontam direções importantes a serem tomadas em pesquisas futuras. |