Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Jeckel, Adriana Moriguchi |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41133/tde-01102015-135856/
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Resumo: |
Anfíbios possuem uma grande diversidade de toxinas na pele que os defendem contra predadores e patógenos. Essas substâncias podem ser produzidas endogenamente ou sequestrados da dieta composta por artrópodes. Independentemente da origem, os compostos químicos podem variar muito entre espécies, entre populações da mesma espécie e até mesmo entre indivíduos de uma mesma população. Diferenças entre espécies e entre diferentes populações podem ser explicadas por diferenças na capacidade de produção ou sequestro de toxinas, por pressões ecológicas diferentes e por presença de artrópodes que contém alcaloides no ambiente. As variações entre indivíduos de uma mesma população são comuns, porém a causa ainda não foi totalmente compreendida. A nossa hipótese é que parte dessas variações ocorrem pela diferença de idade entre indivíduos da mesma população. A diversidade de toxinas presente na pele de um indivíduo representa o balanço entre o tempo de vida, a produção e/ou sequestro dos compostos e a liberação dos mesmos para proteção. Para testar a nossa hipótese, nós escolhemos a espécie Melanophryniscus moreirae, um anuro da família Bufonidae, endêmico da Serra da Mantiqueira, Brasil. Esta espécie faz parte do único gênero desta família capaz de sequestrar alcaloides lipofílicos da dieta, e existem estudos que detectaram compostos biossintetizados. As análises através de cromatografia a gás acoplada a um espectrômetro de massas resultaram em grandes quantidades de alcaloides e de bufotenina, uma amina biogênica, com grande variância entre os indivíduos. A determinação da estrutura etária da população foi feita através de osteocronologia. Determinando a idade de cada indivíduo, foi possível identificar diferenças na idade de maturidade entre os sexos, e supor uma explicação para o dimorfismo sexual encontrado. Testamos a nossa hipótese aplicando três regressões múltiplas com idade, sexo e massa da pela como variáveis explicativas, e número de alcaloides, quantidade de alcaloides e quantidade de bufotenina como as variáveis resposta de cada regressão. O número de alcaloides foi explicado pela idade, demonstrando que quanto mais velho é o animal, mais ele se alimentou, e maior é a probabilidade de ter se alimentado de diferentes fontes de alcaloides. Nosso estudo explica uma parte da variação de toxinas em anuros, porém, mais estudo será necessário para compreender esse sistema complexo de defesa química. |