Treino de relações arbitrárias e avaliação da emergência de transitividade em ratos utilizando estímulos olfativos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Alves, Mirela Louise
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47132/tde-21012021-010735/
Resumo: A partir de procedimentos de matching to sample arbitrário é possível demonstrar a formação de classes de equivalência de estímulos. Para um desempenho ser considerado sob controle de relações de equivalência, é preciso demonstrar que as relações formadas entre os estímulos têm as propriedades reflexividade, simetria, transitividade e transitividade simétrica. Alguns estudos apresentam evidências da emergência de transitividade em animais, embora também apontem algumas limitações. Entre as estratégias utilizadas para facilitar a aprendizagem e a emergência de relações arbitrárias está a utilização de métodos compatíveis com as características da espécie estudada. Esta pesquisa teve como objetivo investigar a formação de relações arbitrárias e emergência de transitividade em ratos através de um procedimento de matching-to-sample simultâneo utilizando estímulos olfativos. Seis ratos Wistar participaram do experimento, que consistiu em duas fases de treino de relações arbitrárias e suas respectivas relações inversas (AB-BA e AC-CA), uma fase de treino misto, uma fase de teste de transitividade (BC-CB), uma fase de treino de identidade (AA) e outra fase de teste de transitividade (BC-CB). Cinco sujeitos aprenderam todas as relações treinadas em 98 sessões, em média. Dois deles apresentaram um índice discriminativo acima do acaso (p<0,05) em pelo menos uma sessão de teste. Todos os ratos que fizeram o primeiro teste de transitividade, também passaram pelo treino de identidade, e atingiram o critério em menos de dez sessões. Na segunda rodada de teste, três ratos apresentaram índice discriminativo acima do acaso (p<0,05), embora não de forma consistente ao longo das sessões de teste. Embora tenha sido possível observar um desempenho compatível com as relações de transitividade em alguns momentos do experimento, o procedimento utilizado não foi suficiente para uma demonstração clara da emergência desta relação