Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Farneda, Eliete Sampaio |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8142/tde-05122007-143336/
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Resumo: |
Este trabalho propõe-se a investigar o discurso feminino veiculado pela mídia televisiva, salientando a questão dos gêneros sociais e destacando especialmente a figura da mulher no que se refere ao espaço que ela vem conseguindo para se firmar na sociedade. Partimos da hipótese de que seja possível apreender esse novo perfil da mulher, a partir da observação das marcas presentes no processo argumentativo. Entendemos que essas marcas sejam decorrentes das estratégias argumentativas utilizadas na organização do discurso e que possam ser observadas a partir do contexto interacional que se apresenta, por exemplo, em um programa da mídia televisiva com formato de debate. Selecionamos o programa Saia Justa, transmitida pela GNT e destacamos o argumento de autoridade, decorrente da citação, o exemplo e a ilustração, por se apresentarem como estratégias argumentativas de maior ocorrência na construção discursiva das participantes da interação. As análises permitiram depreender que essas estratégias, além de contribuírem para a organização e desenvolvimento do discurso, aumentam a adesão do público/auditório aos pontos de vista apresentados. Ressaltamos a abordagem a respeito da formação de um novo perfil feminino delineado pela mídia televisiva e pela participação da mulher nos diversos segmentos político-sociais ao longo das três últimas décadas. Os pressupostos teóricos têm por base a Teoria da Argumentação de Perelman e Olbrechts-Tyteca (1996), bem como questões relativas à linguagem e ao sexo de Aebisher e Forel (1991), e estudos a respeito do debate midiático de Fávero e Aquino (2005). |