Referenciação e argumentação: a dinâmica nas orientações argumentativas em debates políticos televisivos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Palumbo, Renata
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8142/tde-07072008-101316/
Resumo: Esta pesquisa investigou os processos de referenciação do ponto de vista argumentativo, e observou, especificamente, as ocorrências de expressões nominais definidas e indefinidas em discursos produzidos por grupos políticos em situação de debate na televisão. O corpus selecionado compreendeu um debate político organizado pelo programa Roda Viva, transmitido pela TV Cultura de São Paulo, em 15 de julho de 2005, cujos debatedores, deputados e senadores, integrantes da CPI dos Correios, estavam divididos em dois grupos partidários: a oposição, formada por representantes dos partidos PFL, PPS e PSDB, e os governistas, do partido do PT. Estabelecemos em quais condições específicas de produção esse discurso foi elaborado e observamos as características específicas tanto do suporte, quanto do gênero no corpus selecionado. Analisamos a interação entre os debatedores, para observar a seleção lingüística a que cada um deles procedeu para construir determinados referentes, e examinamos o encaminhamento argumentativo que se constituiu na rede referencial. Enfim, investigamos como as orientações argumentativas se construíram de maneira interativa entre os grupos, já que estes, apesar de cumprirem o mesmo papel social na situação interacional, encontravam-se em posições partidárias distintas. Adotamos por referencial teórico: estudos sobre a referenciação, em Mondada e Dubois (2003), Apothéloz (2003), Marcuschi e Koch (1998); reflexões em torno da argumentação, em Perelman e Olbrechts-Tyteca (1958, 2002), Charaudeau (2006) e Aquino (1997); investigações sobre a modalidade falada da língua quanto às questões de interação, em Aquino, Fávero e Andrade (1998) e Marcuschi (2001).