Avaliação radiográfica e histológica comparativa entre uma nova membrana eletrofiada de PCL/poli(rotaxona) e uma membrana de colágeno suíno na regeneração óssea guiada de defeito crítico em calvária de ratos Wistar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Sendyk, Daniel Isaac
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23149/tde-17062015-110614/
Resumo: Dentre as diversas possibilidades de reconstrução de tecidos ósseos atróficos, a regeneração óssea guiada é uma das mais promissoras. Neste contexto, muitas membranas reabsorvíveis tem sido desenvolvidas e precisam ser testadas como parte de sua caracterização. O objetivo do presente estudo foi avaliar radiográfica e histologicamente em um estudo in vivo, se uma nova membrana polimérica eletrofiada de PCL/poli(rotaxona) demonstra comportamento semelhante a uma membrana de colágeno, comercialmente consagrada, quanto à promoção de regeneração óssea guiada. Foi realizado defeito crítico de 8mm de diâmetro na calvária de 60 ratos Wistar machos. Em dois grupos iguais (n=20) os defeitos foram recobertos aleatoriamente por uma membrana de colágeno suíno ou por uma membrana polimérica mista de policaprolactona (PCL) e poli(rotaxona). Em um terceiro grupo (n=20) os defeitos não foram recobertos e permaneceram apenas com o coágulo. Os animais sofreram eutanásia em 7, 14, 21 e 42 dias pós operatórios. Espécimes da região foram radiografadas e preparadas para análise histológica. Radiograficamente, os defeitos recobertos pela membrana de colágeno suíno apresentaram diminuição mais significativa da área radiográfica dos defeitos de acordo com a progressão dos períodos pós-operatórios do que nos outros grupos. A histomorfologia do reparo mostrou agrupamentos mais expressivos de células gigantes no grupo PCL/poli(rotaxona) sugerindo resposta à corpo estranho. Na histomorfometria, a neoformação óssea foi significativamente mais intensa e com osso neoformado mais maduro no grupo Colágeno. Concluímos que para um modelo de regeneração óssea guiada, a membrana de PCL/poli(rotaxona) não superou a membrana de colágeno.